
Depois de muitas espectativas, preparativos, planejamentos, reservas, compras, ligações, confirmações. Enfim, depois de passar mais de seis meses checando e rechecando cada detalhe para tudo ocorresse como planejado finalmente estou aqui, no outro lado de uma longo e difícil túnel chamado universidade. Já contei por aqui o quanto foi difícil essa travessia, mas hoje eu quero falar da melhor e maior alegria que se pode ter na universidade: chegar ao final.
Entrei num curso onde os colegas diziam que dos 40 alunos que ingressavam no curso apens 4, 5 ou 6 chegam ao final a cada semestre. Estimulante não? Nossa turma contou com 18 formandos que juntos realizaram umas das festas de formaturas mais belas que eu já vi, superando qualquer espectiva ou indo além de qualquer sonho que eu pudesse ter.
As comemorações começaram o decerramento da nossa placa no NTI - Núcleo de Tecnologia Industrial da UFRN, todo mundo reunido, sorriso estampado nos rostos de cada um. Hoje eu diria que o Núcleo é um ponto turístico dentro da universidade, tem até foto minha lá. Meus filhos poderão chegar e mostrar pros seus colegas dizendo: "Olha, esse é o meu pai! Ele é Engenheiro Mecânico igual a gente vai ser quando conseguir saí daqui!"
Logo em seguida seguimos para o auditório do Centro de Tecnologia. Nunca participei de uma aula da saudade, desconfiava como fosse pelo que alguns colegas já haviam me falado, mas pode ter certeza: acho que a nossa foi única, cheia de surpresas! De cara um colega nervoso me presenteou com seu discurso para aquele momento, como só estava a gente alí, porque eu não leria? O fiz com muito carinho, só não sei se as palmas foi porque gostaram ou por educação. A comissão de formatura, especialmente o nosso agora Engenheiro Gleysson montou um vídeo muito legal mostrando os embates encarados pelos lutadores deste curso e claro, os momentos de descontração. Fiz questão de pegar uma cópia do vídeo e publicá-lo no YouTube. Depois, uma confraternização regada a muito cocktails e salgadinhos...
O dia seguinte foi reservado para o agradecimento ao nosso bom Deus, aquele que nos escolheu e nos fez privilegiados por, diantes tantas dificuldades, alcançar a glória. O ato ecumênico foi realizado na Capela do Campus e alí já pude contar com a presença de amigos especiais, familiares próximos e de outros que moram longe, e que já começavam a chegar para compartilhar toda a alegria daquele momento.
Na quinta-feira, terceiro dia de comemorações, foi realizado a cerimônia de colação de grau dos novos Engenheiros Mecânicos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, agora com a missão de desempenhar um importante papel junto à sociedade para desenvolvimento do nosso querido país. É uma cerimônia muito emocionante, principalmente quando você é co-protagonista da história, quando você olha para trás e vê tantas pessoas queridas que fizeram questão de testemunhar o seu sucesso. Cantar o hino nacional, com o coração cheio de orgulho e por fim receber da mãos de nossos mestres a representação do diploma que atesta a nossa formação. A noite seguinte promete.
E finalmente o baile de formatura. "Quem tem senha para vender", "Tô precisando comprar senhas", "Não pode mais solicitar senhas extras, o salão está além da capacidade". Isso era o que mais se ouvia nos momentos que antecediam, passei o dia organizando os últimos detalhes, brigando pelo meu espaço, já que eu era o formando com mais convidados, fato este que não permitiu formar uma única longa mesa, mas em contrapartida eu tinha um corredor só para mim, duas séries de mesas, lado a lados, repletas de pessoas bonitas e alegres. Fiz questão que curtir cada momento daquela noite, de me fazer presente a todos, missão impossível. No momento de anunciar os formandos, cada um com sua trilha sonora e performance. Não preparei nada para o momento, quando tava subindo as escadas fiz uma graça e quase espeto meu olho nos galhos de um arranjo da decoração, o momento de concentração era mais de controle da dor e do ardor, mas tudo bem, a adrenalina estava a mil, puxei um pai-nosso com a galera e então começaram a nós chamar (...) até que aquela voz de locutor de rádio disse: Laerte Bruno da Silva Bezerra, e o tema da vitória começou a tocar, acho que não poderia escolher outra canção para embalar aquele momento, eu me senti tão vitorioso quanto o próprio Ayrton Senna, meu grande ídolo. Dalí de cima eu queria poder olhar nos olhos de cada um e agradecer, não só pela presença mas por todo o apoio que recebi e toda a confiança que me foi depositada. Acho que o medo de decepcionar me impulsionava e nuncame permitiu desistir.
Ao longo da festa eu fiz de tudo para me dividir entre meus convidados, meus colegas e seus convidados também, Ah! Tinha um fotógrafo na minha cola, doido para tirar umas fotos, enrolei ele o quanto pude!!
Chegou um momento que os mais cansado já começavam a se despedir e aqui eu abro um parênteses: whisky com energético é a bebida para você farriar por dias. Vi todas as pessoas irem embora, Rodrigo Pacheco foi o penúltimo formando a sair do salão, entre lágrimas trocamos algumas confições sobre os momentos difíceis que passamos na universidade, os professores carrascos, os amigos não tão amigos assim. Enfim... mas sua esposa já estava puxando ele, voltei para minha mesa e me fizeram companhia ainda minha mãe, minha tia e seu marido dormindo! Ainda com sorriso na face eu assitia os senhores desarumando as mesas, virando tudo, até que apareceram minhas caixas térmicas, contratei dois rapazes para comigo trazer as caixas numa única viagem até o carro, quando sentei defronte ao volante o relógio indicava 6:14h, o sol estava alto! Que festa!!
E agora, a partir daí, para onde vou, o que farei, o que serei, a partir de que momento eu deixo de ser estudante para ser engenheiro? Essa resposta eu ainda estou buscando...
Entrei num curso onde os colegas diziam que dos 40 alunos que ingressavam no curso apens 4, 5 ou 6 chegam ao final a cada semestre. Estimulante não? Nossa turma contou com 18 formandos que juntos realizaram umas das festas de formaturas mais belas que eu já vi, superando qualquer espectiva ou indo além de qualquer sonho que eu pudesse ter.
As comemorações começaram o decerramento da nossa placa no NTI - Núcleo de Tecnologia Industrial da UFRN, todo mundo reunido, sorriso estampado nos rostos de cada um. Hoje eu diria que o Núcleo é um ponto turístico dentro da universidade, tem até foto minha lá. Meus filhos poderão chegar e mostrar pros seus colegas dizendo: "Olha, esse é o meu pai! Ele é Engenheiro Mecânico igual a gente vai ser quando conseguir saí daqui!"
Logo em seguida seguimos para o auditório do Centro de Tecnologia. Nunca participei de uma aula da saudade, desconfiava como fosse pelo que alguns colegas já haviam me falado, mas pode ter certeza: acho que a nossa foi única, cheia de surpresas! De cara um colega nervoso me presenteou com seu discurso para aquele momento, como só estava a gente alí, porque eu não leria? O fiz com muito carinho, só não sei se as palmas foi porque gostaram ou por educação. A comissão de formatura, especialmente o nosso agora Engenheiro Gleysson montou um vídeo muito legal mostrando os embates encarados pelos lutadores deste curso e claro, os momentos de descontração. Fiz questão de pegar uma cópia do vídeo e publicá-lo no YouTube. Depois, uma confraternização regada a muito cocktails e salgadinhos...
O dia seguinte foi reservado para o agradecimento ao nosso bom Deus, aquele que nos escolheu e nos fez privilegiados por, diantes tantas dificuldades, alcançar a glória. O ato ecumênico foi realizado na Capela do Campus e alí já pude contar com a presença de amigos especiais, familiares próximos e de outros que moram longe, e que já começavam a chegar para compartilhar toda a alegria daquele momento.
Na quinta-feira, terceiro dia de comemorações, foi realizado a cerimônia de colação de grau dos novos Engenheiros Mecânicos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, agora com a missão de desempenhar um importante papel junto à sociedade para desenvolvimento do nosso querido país. É uma cerimônia muito emocionante, principalmente quando você é co-protagonista da história, quando você olha para trás e vê tantas pessoas queridas que fizeram questão de testemunhar o seu sucesso. Cantar o hino nacional, com o coração cheio de orgulho e por fim receber da mãos de nossos mestres a representação do diploma que atesta a nossa formação. A noite seguinte promete.
E finalmente o baile de formatura. "Quem tem senha para vender", "Tô precisando comprar senhas", "Não pode mais solicitar senhas extras, o salão está além da capacidade". Isso era o que mais se ouvia nos momentos que antecediam, passei o dia organizando os últimos detalhes, brigando pelo meu espaço, já que eu era o formando com mais convidados, fato este que não permitiu formar uma única longa mesa, mas em contrapartida eu tinha um corredor só para mim, duas séries de mesas, lado a lados, repletas de pessoas bonitas e alegres. Fiz questão que curtir cada momento daquela noite, de me fazer presente a todos, missão impossível. No momento de anunciar os formandos, cada um com sua trilha sonora e performance. Não preparei nada para o momento, quando tava subindo as escadas fiz uma graça e quase espeto meu olho nos galhos de um arranjo da decoração, o momento de concentração era mais de controle da dor e do ardor, mas tudo bem, a adrenalina estava a mil, puxei um pai-nosso com a galera e então começaram a nós chamar (...) até que aquela voz de locutor de rádio disse: Laerte Bruno da Silva Bezerra, e o tema da vitória começou a tocar, acho que não poderia escolher outra canção para embalar aquele momento, eu me senti tão vitorioso quanto o próprio Ayrton Senna, meu grande ídolo. Dalí de cima eu queria poder olhar nos olhos de cada um e agradecer, não só pela presença mas por todo o apoio que recebi e toda a confiança que me foi depositada. Acho que o medo de decepcionar me impulsionava e nuncame permitiu desistir.
Ao longo da festa eu fiz de tudo para me dividir entre meus convidados, meus colegas e seus convidados também, Ah! Tinha um fotógrafo na minha cola, doido para tirar umas fotos, enrolei ele o quanto pude!!
Chegou um momento que os mais cansado já começavam a se despedir e aqui eu abro um parênteses: whisky com energético é a bebida para você farriar por dias. Vi todas as pessoas irem embora, Rodrigo Pacheco foi o penúltimo formando a sair do salão, entre lágrimas trocamos algumas confições sobre os momentos difíceis que passamos na universidade, os professores carrascos, os amigos não tão amigos assim. Enfim... mas sua esposa já estava puxando ele, voltei para minha mesa e me fizeram companhia ainda minha mãe, minha tia e seu marido dormindo! Ainda com sorriso na face eu assitia os senhores desarumando as mesas, virando tudo, até que apareceram minhas caixas térmicas, contratei dois rapazes para comigo trazer as caixas numa única viagem até o carro, quando sentei defronte ao volante o relógio indicava 6:14h, o sol estava alto! Que festa!!
E agora, a partir daí, para onde vou, o que farei, o que serei, a partir de que momento eu deixo de ser estudante para ser engenheiro? Essa resposta eu ainda estou buscando...
Um comentário:
PARABÉNS!!!! Senhor Engenheiro Mecânico Laerte... :D! Aff, q demora, toda vez que for falar ocm vc terei q te chamar assim? bjo..
Att,
Josi.
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