domingo, 1 de fevereiro de 2009

Chegamos!!


Amanheceu em nosso último dia longe de casa. Chegamos um pouco tarde na noite passada e assim fomos um dos últimos a tomar café. Juntamos nossas coisas, encerramos a conta da pousada e mais uma vez estávamos na estrada. O GPS tentou me pregar uma peça, mas eu desisti da sugestão dele no segundo quilometro. É impressionante o grau de mapeamento daquela região, até as estradinhas de barro estão mapeadas parecem caminhos de minhocas no mapa, cheio de curvinhas. Achei melhor seguir as placas até chegar num lugar mais navegável.
Sabíamos que na região metropolitana do Recife encontraríamos o combustível mais barato de toda a viagem, era só ficar atento. Antes de chegarmos em Porto tinhamos visto um Posto vendendo etanol a R$1,45, pelo menos quarenta centavos mais barato do que aqui em Natal, em cada litro, ou seja, um tanque de 40 litros sai R$16,00 mais barato. Ainda me pergunto as razões para tanta discrepância, mas ainda acredito que tudo gire em torno do ICMS.
Paramos num posto de bandeira branca, na saída de Paulista/PE. Nós impressionamos com o atendimento naquele posto, todos os funcionários muito motivados e cordiais, não estávamos acostumados com aquilo, nem com o preço do combustível, estava tudo perfeito! Saímos com uma ótima impressão dalí, mais a frente, em dois postos encontramos etanol a R$1,37, mas com certeza aquele atendimento não seria prestado.
Seguimos rumo a divisa dos estados do Pernambuco e Paraíba, no posto fiscal Paraibano está a rodovia que dá acesso à Av. Panorâmica, uma rodovia que dá acesso as praias do litoral sul paraibano.
Logo que alcançamos a costa, aquele mar azul, os campos verdes, sentimos falta de alguma coisa. Os coqueiros!

Caí direto na praia de Pitimbú, mas descobri que ali não tinha saída para o norte, um nativo que informou que eu tinha passado do acesso para João Pessoa. Retomamos a rota e em menos de uma hora já estávamos no extremo oriente das américas (Lat.: -34,78°) Ponta do Seixas e seu Farol do Cabo Branco.



A rota já estava definida desde que saímos de Porto de Galinhas em direção ao restaurante Vila Cariri onde esperávamos matar a nossa vontade de comer uma feijoada. O aparelhinho apontou o local com precisão cirúrgica. O restaurante é muito agradável, fica de frente para um praça, o local é bem calmo, não sei se por se tratar de um sábado a tarde. Sua fachada mostra três pequenas casinhas no melhor estilo do interior nordestino, toda sua decoração típica e de época, é um local que vale a pena visitar. E a feijoada? Estava deliciosa e o preço bem convidativo.

De bucho bem cheio ainda enrolarmos por mais de meia hora na mesa esperando o sono que nos havia acometido passasse, pagamos a despesa e fomos dar uma pequena volta pela orla da cidade em direção à Praia do Jacaré, último ponto turístico de nossa jornada. Paramos em Intermares para tirar umas fotos no monumento que existe nessa praia.

A praia do Jacaré estava a 5 minutos dalí. Chegamos cedo para ver o espetáculo que alí se realiza diariamente ao pôr-do-sol. A última vez que assisti a esta apresentação estava na companhia de Marco Pólo, Ana Mônica e Luiza, não me conti e tive que ligar para Marco para dizer que estava alí. Conversando com ele descobri que Rodrigo e Flávia estavam em João Pessoa também, mais umas ligações e em pouco tempo estávamos juntos alí. Agora sim comecei a me sentir mais perto de casa, a companhia desses amigos sempre é muito agradável.
Jurandir do Sax fez o seu show.

O sol avisou que aqueles era os últimos raios daquele dia. Começamos toda essa jornada com o nascer do sol e alí estávamos concluindo com este mesmo sol agora se pondo.

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