sábado, 31 de janeiro de 2009

Oitavo Dia - Porto de Galinhas/PE


Algo me diz que toda essa vida boa está perto do fim. Diferente de ontem, o dia hoje amanheceu ensolarado, um belo convite para andar pela cidade e pelas praias de Porto. E não fizemos diferente. Fomos para praia, no caminho tirei foto com as galinhas que fui encontrando pelo caminho. Essas galinhas são uma marca registrada da cidade, eu imagino que algum artesão aqui da região seja responsável por esculpi-las na base do troco do coqueiro. O mais legal é que elas são temáticas, por exemplo, na foto abaixo nós vemos uma galinha mergulhadora, de óculos e cilindro nas costas.
Na foto seguinte aparece uma galinha cangaceira, bem em frente ao um restaurante regional, mais óbvio impossível. Victor tentou roubar o facão dela, não sei como não levou um bicada!

E descemos para a praia, que coisa linda! A água rasinha, sem ondas, crianças se divertindo, muita gente para lá e para cá, só não sabia qual era a língua oficial alí na praia. Vimos umas pessoas pescando à margem da praia, deu uma vontade de fazer o mesmo... Já até combinei com meu amigo Pedro, espero que dê certo, estou vendo a hora de ele voltar para São Paulo e a gente nao pegar um peixe.
Todo mundo estava fazendo o passeio e Jangada, e quantas jangadas, um verdadeiro engarrafamento desordenado, fomos informados que era necessário comprar a ficha para o passeio até os corais, dessa vez bem próximos à margem. A ficha no valor de R$10,00 dava direito ao pesseio de 45 minutos e a um óculos de mergulho. Bem mais em conta que em Maragogi e quase tão belo quanto. Aqui tem muito mais gente, o espaço é menor  mas é um espetáculo à parte. Descemos novamente à praia e rapidamente fomos abordados por um jangadeiro que buscava duas pessoas para completar a sua lotação que já havia sido parcialmente preenchida com uma família de quatro argentinos, a filhinha deles era tão lindinha falando espanhol. Calma gente, só tinha uns dois anos, uma bonequinha.

- Vira vira vira, vira vira vira, virou!

Eu acho que o pessoal se asssutou comigo.
Chegando lá, o nível da água estava perigosíssimo, não era suficiente sequer para cobrir o nível da minha sandália tipo havaiana, que por recomendação do jangadeiro descalço, mas acostumado a andar por alí, deveria ser utilizada a todo momento. Vez por outra ele aplicava um STOP em mim, enquanto isso minha meta do ano já estava garantida.

- Nossa, quantos áquarios com peixinhos coloridos!
Enquanto isso Victor tirava fotos para todos os lados.
- Muito bem garoto!

Então fomos conduzidos a conhecer o "Mapa do Brasil", uma formação com a forma que se assemelha bastante a disposição político-geográfica do nosso querido país. Daí eu dei a dica para o jangadeiro:
- Esse mapa se parece muito mais com o da América do Sul, diga isso para os hermanos que eles vão ficar mais contentes e vocês ganham mais pontos com eles.

Depois fomos à primeira piscina, cheia de gente, sem muita cerimônia ele nos deu um pouco de ração para peixe em nossas mãos. Ele disse que eu deveria manter a mão bem fechada, mas eu emendei dizendo que eu não era tão mão de vaca a ponto de não molhar aquela ração dentro d'água.

Ficamos um tempo alí e fomos dar um megulho na piscina de gente grande, essa me cobria bem, o que não é difícil, mas dava para nadar direitinho, a água estava mais cristalina, visto que tinha bem menos pesssoas. Na hora de voltar para o barco, eu que já algum tempo não fazia um bobagem, quase deixo minha perna para virar alimento de peixes lá no coral. Na hora de subir na jangada, onde deveria ter chão para eu pisar e poder dar impulso para subir... não tinha! Era um buraco lindo, minha perna entrou praticamente toda, de imediato me deixei cair para não força-ça em nenhuma direção. Como prêmio de consolação estou levando as lembranças do lugar impressas bem perto do meu joelho e pé esquedo. E de vez enquando ela dá uma alarme para lembrar que está alí.

Ainda estava cedo e tinhamos tempo para ver outras coisas até a fome chegar. Então de volta ao carro, seguimos rumo ao sul até o Pontal de Maracaípe, um verdadeiro rallye onde o GPS mostrou o caminho certinho. 

Antes de chegar ao Pontal, ponto de deságue das águas do rio passamos pelo distrito de Maracaípe, um espécie de vila de pescadores, tomada por pousadas, chalés e bares, imagino que a noite li a perdição seja uma só!

Tiramos umas belas fotos do lugar e voltamos para Porto, era impossível comer alí, num dos bares se cobrava consumação de mínima de R$30,00.

De volta à cidade, demos uma caminhada, uma verdadeira caçada por um bom restaurante, cada uma que tentante vender seu cardápio da melhor maneira e os preços são variados. O que você me diz sobre almoçar num self-service onde o quilograma da comida custa R$73,00? Não quis nem entrar, porque nem eu sou cara de pau a tal ponto. Desse outro da foto ficamos um pouco desconfiados, melhor não arriscar, vai que o cara tá sendo amigo e já está logo avisando?

No fim acabamos comendo num pequeno restaurante chinês. Depois disso, foi escrito o post de ontem e lona. Acordamos já passava das 22h, daí saímos novamente, dessa vez para comer uma pizza n0 La Campannina, depois demos mais umas voltas e viemos dormir, o último dia está se aproximando. O próximo post será escrito na minha casa, provavelmente dizendo que comemos uma feijoada maravilhosa em João Pessoa e mostrando muitas fotos do pôr-do-sol.

Nenhum comentário: