quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sábado de Aleluia

Poxa, a correria tá grande, ainda não pude terminar de contar minha história...
No sábado, depois de um dia e uma noite longuíssimas não poderia esperar muita coisa, acordamos depois do meio dia, almoçamos pela Paulista, demos uma olhada na Internet e voltamos para casa, tocar um pouco de violão, relaxar um pouco, afinal de contas a batida da noite seria seca.

Vila Madalena: imagine a Rua do Salsa em seu auge, ou a Rua Chile com seus barzinhos, agora eleve o nível social e cultural a enésima potência. Na verdade, acho que nada em Natal se compara, somos muito acanhados nesse aspecto. Mas o fato é que são inúmeros bares, um do lado do outro, cada um com sua música ao vivo, no estilo que você quiser escolher, gente bonita por todo lado, leia-se mulheres lindas, não lembro de ter visto homens...

Pedro relutou um pouco em ir ao Pero Vaz, dai fomos noutro bar onde uma bandinha de Sampa Rock estava dando seu intervalo rsrsrs, tive que aguardar um pouco até eles voltarem, mas ficamos lá até o final. É um estilo gostoso de ouvir, a cara dos paulistanos, a banda extremamente competente, com muitos anos de estrada, se não me falha a memória se chamavam Banda RED.

Alí terminou cedo e invariavelmente tinhamos que ir para o Pero Vaz e lá ficar até a vassoura nos varrer porta afora. De cara o balcão foi nossa opção, nos agarramos com nossas cervejas e ficamos pertinho ali do cantor enquanto Pedro negociava o momento em que daria sua palhinha. Foi bem legal! Depois disso, nos sentamos na mesa de duas garotas muito simpáticas. Gastamos toda a nossa lábia, mas acabamos no empate sem gols.

Um pouco antes eu descobri também que São Paulo é tão pequena quanto Natal! Na quinta-feira eu conheci uma garota, na verdade uma amiga virtual, que agora foi promovida a amiga real. Quando eu cheguei no bar eu reconheci um rostinho na multidão, era a melhor amiga dela, os seus olhos me seguiam como se ela me conhecesse de algum lugar, mas me contive, poderia ser engano, até que eis que essa minha amiga aparece acompanhado do namorado, passa do meu lado - se eu dissesse que ela pisou no meu pé não seria mentira - mas ela jura que não me viu, alias, ela jura que não foi ali naquele dia. Porque? Eu e Pedro continuamos sem entender... Deixa para lá, o papo com as meninas estava muito legal para eu me preocupar com mulher que tem namorado.

Chamamos o nosso motorista e voltamos para casa.

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