sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Viagem Interior

Esses dias eu estava pensando comigo: a viagem mais desafiadora que eu poderia fazer seria para o meu interior, na verdade expor-me por completo; coisa que aos poucos eu tenho feito através desse canal. É como se fosse arriscado permitir que as pessoas pudessem conhecer a mim tão bem como eu mesmo, mas por outro lado muitas reputações que você tem que proteger passam a não ser mais importantes, então fica mais fácil, não? Não sei! É justamente isso, nunca me senti tão confuso e perdido como ultimamente. Sem saber o que querer, o que fazer, para onde ir... Isso sim é muito ruim. Acho que preciso de novos objetivos, desafios que mereçam ser vencidos. Como sempre tudo está na mão de Deus, nunca foi diferente, vou continuar tentando ser paciente e compreensivo enquanto não definição é tomada.

Enquanto isso também vou começar a organizar minha vida, a partir da próxima quarta-feira terei 49 dias fora do trabalho, tempo suficiente para por tudo em ordem, fazer o balanço do ano e preparar as resoluções de ano novo. Para começar com pé direito também surgiu um final de semana em Búzios-RJ. É difícil negar o pedido de um amigo tão especial, que embora nos conheçamos a tão pouco tempo já dividimos grandes experiências nesta vida. Não há dúvida a respeito da eternidade de nossa amizade.

Portanto, aguardem novas impressões de um terra bela e hostil. Desejem-me boa sorte, o primeiro desafio será chegar sozinho, vivo e sem ter encontrado nenhuma bala que foi perdida no bairro de Jacarepaguá! Continuo aguardando meu roteiro...

domingo, 25 de outubro de 2009

HIPÓTESE DO HIPOPÓTAMO TARTAMUDO


Esse textinho foi enviando por uma grande amiga, acho que vale a pena publicá-lo aqui.

Uma balada comportamental

Bráulio Tavares


Imagine um hipopótamo
Tartamudo e espantado
Amarrado na rua do Ouvidor
Triste como um filho póstumo
Escutando estarrecido
O enorme ruído das gargalhadas do mundo em redor

Esta criatura trágica
Este corpanzil corcundo
Abrindo uma guela áfrica
Botando a boca no mundo

Pois é assim que eu sou
Pois é assim que eu sinto que sou
Quando subo num palco pra cantar
Padecendo o mais péssimo dos medos
E nem mesmo consigo dedilhar
Com o tremor que me dá em cada dedo
Tanta gente escutando a minha voz
Tantas caras e pares de ouvidos
Mas a guela escorrega nos bemóis
Ou então nem alcança os sustenidos

Eu sei que tem gente que é muito mais valente
E acha essa história de cantar
Um negócio extremamente ótimo
Eu acho também:
Mas eu me sinto um hipopótamo

Imagine, novamente, um hipopótamo
Caminhando equilibrado
Num fio de arame farpado
Longuissimamente esticado
Por sobre as enormes cachoeiras de lá da foz do Iguaçu
Inquieto como átomo
Sob o foco das câmaras de TV
Sem olhar pra baixo pra não ver
A cascata rugino pra valer
E a risada feroz de Belzebu...

Pois é assim que eu sou
Pois é assim que sinto que sou
Quando fico de olho numa mulher
E ela fica também de olho em mim
E eu sei muito bem o que ela quer
Porém fico enrolado mesmo assim
Tropeçando nas minhas próprias pernas
Sem saber o que faça, como e quando
Infeliz como um homem das cavernas
Oscarito imitando Marlon Brando

Eu sei que tem gente que é muito mais valente
E acha essa história de trepar um negócio extremamente ótimo
Eu acho também!
Mas eu me sinto um hipopótamo

Imagine, finalmente, o hipopótamo
Num pantanal movediço
Afundando pesadíssimo
Sentindo a boca do abismo
Sorver suas bobas toneladas
Ofegante como um búfalo
Berrando, pedindo ajuda
No ouvido da selva surda
Sem ter ninguém que lhe acuda
Mesmo porque já passa das quatro e meia da madrugada

Pois é assim que eu sou
Pois é assim que eu sinto que sou
Quando às vezes me olho num espelho
E percebo que desde que eu nasci
Que eu só faço viver e ficar velho
Sem saber o que vim fazer aqui
Com a corda do tempo no pescoço
E os pés a pisar num alçapão
Mil perguntas doendo em cada osso
Mil cantigas pedindo explicação

Eu sei que tem gente que é muito mais valente
E acha essa história de viver
Um negócio extremamente ótimo
Eu acho também
Mas eu nasci um hipopótamo

sábado, 17 de outubro de 2009

Ah o amor

Que sentimento estranho este que nos faz sentir feliz e triste praticamente ao mesmo tempo. Sentimento estranho que exige que só sejamos completos na presença de outrem. Ser feliz sozinho é tão fácil, nos conhecemos tão bem, nos entendemos melhor ainda. Acho que perdi a crença em tudo isso, petrificado está meu pequeno, pobre e hipertenso coração. Devo estar pensanso besteira, melhor voltar pro churrasco, o whisky acabou mas ainda tem muita cerveja. Prometo que a partir de segunda tomo jeito. O objetivo está traçado, agora é só persegui-lo.

domingo, 11 de outubro de 2009

Mais um dia que se vai

Você já parou para pensar como o tempo tem passado rápido? Você mal começa a curtir o seu dia e de repente a imagem acima se repete. E o que você tem feito para aproveitá-lo? Eis a questão, pois os sábios dizem que a vida é a soma das experiencias que vive durante sua curta estadia neste mundo. E isso as vezes me faz pensar, deixa-me ansioso, há momentos em que quero experimentar tudo ao mesmo, o que é bastante complicado.
Essa foto eu consegui num momento muito feliz, porque não consegui repetí-la de forma alguma, na verdade, eu até vislumbrei outra, mas o tempo esta muito curto, não consegui outra visada para o pôr-do-sol. Quando você achar que um dia demora muito para passar observe o sol se por no horizonte, em questão de poucos minutos ele desaparece, pense nisso.
Como estou falando em aproveitar o dia, isso é o que tenho feito nos últimos dias. Pela segunda vez, em pouco mais de 30 dias, estou embarcado em pleno feriadão; todo mundo na praia, festas, diversão e eu? Chupando o dedo de novo? Negativo! Montei minha organização, na verdade um concurso de pessoas com os mesmos ideais, mas não se preocupem, não estamos realizando nenhuma contravenção, afinal de contas, viver um pouco e se confraternizar não é crime alguma.

Essa semana conhecemos a praia de Diogo Lopes, a Ponta do Tubarão, em plena costa branca do Rio Grando do Norte. Nesses cinco anos que tenho trabalhado por aqui tenho descoberto belezes naturais nunca antes imaginadas, locais praticamente intocados, onde a natureza se apresenta em toda a sua plenitude. As praias de Diogo Lopes e Galinhos são muito parecidas, ambas são restingas, porém Galinhos se estruturou dentro da restinga arenosa, tendo assim o seu acesso dificultado por automóvel; Diogo Lopes está no lado do continente, sendo portado de fácil acesso, a restinga do outro lado do braço de mar é rodeada por mangues, são belezas que vale a pena ter guardada na memória. A pequena cidade é um pouco maior que Galinhos, porém mais estruturada, a principal atividade econômica é a pesca e a extração de sal, locais para comer e hospedarias são raras.

Em nosso passeio almoçamos no que chamam de Balneário. Um restaurante, numa região elevada mas de frente para o oceano. Acho o fato de ter uma piscina no restaurante o eleva a categoria de balneário, mas está valendo, valeu a visita!
Segundo o dono do estabelicimento, o governo deverá estar liberando uma linha de financiamento para a instalação de pousadas e exploração do turismo local. Parece uma boa iniciativa, só espero que a exploração não seja predatória.

O japonês da foto acima sou eu!

domingo, 27 de setembro de 2009

Saudade


Hoje a tarde, exatamente numa tarde de domingo, um velho amigo da escola mandou um e-mail falando sobre saudade e lamentou não ter o contato de todos. A mensagem que estava anexa, muito bela por sinal, possuia como trilha sonora a famosa canção dos Beatles "Imagine". É bem verdade que inviavelmente nossos amigos vêm e vão, na longa estrada da vida fazemos amizades que duram alguns minutos, horas, um dia, uma semana, meses, anos ou a vida toda, mas com certeza cada uma consegue fazer com que aquele momento em companhia de nossos amigos sejam singularmente especiais, a partir daí ressurgem as lembranças das brincadeira quando criança na rua, na escola, na casa dos nosso amigos ou até em casa mesmo quando nossas mães chegavam para reclamar de toda a bagunça aprontada, mas a vida vai seguinte, vamos ficando mais velhos, alguns amigos seguem rumos diferentes, se afastam, conhecem novos amigos e aqueles velhos laços de amizade vão ficando cada vez mais frágeis. Prefiro não culpar a eles e sim a mim que não me esforcei o suficiente para que todos os laços de amizade não esmorecessem.

Com o passar do tempo vem universidade, trabalho e tudo isso nos faz passar por grandes transformações em nosso rol de amizades. Que bom que existem ainda os amigos persistentes que não desistem à primeira tentativa frustrada de um encontro para colocar os papos em dia. Difícil também é quando percorremos toda a nossa lista telefônica e não conseguimos encontrar um simples amigo para ouvir a nossas angústias ou para fazer uma companhia numa ida ao cinema. Confesso a vocês que trabalhar longe de casa, dos parentes e dos amigos, experimentando o confinamento não é nada agradável, assim como não poder se fazer presente em datas importantes para pessoas que são importantes para nós.

A mensagem termina com um belo poema de Vinícius de Morais que diz: "Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivesse morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morresse todos os meus amigos".

Isso me faz lembrar uma das grandes lições que tirei nessa vida: "nunca troque seus amigos por uma promessa de amor". O amor e a paixão são passageiros, mas amizade, o carinho e o respeito são eternos.

Outro texto, dessa vez recomendado por um amigo muito especial, intituldado "Um dia você aprende" que em um de seus versos diz o seguinte: Um dia você aprende que... "Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias." E toda vez que leio esses versos lembro dos meus amigos que moram mais longe, ou pelo menos três deles, afinal de contas amigos nunca foi o meu forte, mas os poucos que tenho não troco por nada.

O porque do domingo à tarde? Eu odeio domingo à tarde, principalmente quando estou trabalhando, sozinho e longe de todo mundo. O sentimento de que é o fim de tudo, no caso da semana, me consome de um jeito, parece ser o fim do mundo que não vai ter mais amanhã, a única vontade que dá é a de chegar junto a beira de um meio-fio e jogar-se! Estava pensando nisso, mas tive a brilhante ideia de escrever aqui e ver se tiro esse pensamento da cabeça.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Enfim, Engenheiro!


Depois de muitas espectativas, preparativos, planejamentos, reservas, compras, ligações, confirmações. Enfim, depois de passar mais de seis meses checando e rechecando cada detalhe para tudo ocorresse como planejado finalmente estou aqui, no outro lado de uma longo e difícil túnel chamado universidade. Já contei por aqui o quanto foi difícil essa travessia, mas hoje eu quero falar da melhor e maior alegria que se pode ter na universidade: chegar ao final.
Entrei num curso onde os colegas diziam que dos 40 alunos que ingressavam no curso apens 4, 5 ou 6 chegam ao final a cada semestre. Estimulante não? Nossa turma contou com 18 formandos que juntos realizaram umas das festas de formaturas mais belas que eu já vi, superando qualquer espectiva ou indo além de qualquer sonho que eu pudesse ter.
As comemorações começaram o decerramento da nossa placa no NTI - Núcleo de Tecnologia Industrial da UFRN, todo mundo reunido, sorriso estampado nos rostos de cada um. Hoje eu diria que o Núcleo é um ponto turístico dentro da universidade, tem até foto minha lá. Meus filhos poderão chegar e mostrar pros seus colegas dizendo: "Olha, esse é o meu pai! Ele é Engenheiro Mecânico igual a gente vai ser quando conseguir saí daqui!"
Logo em seguida seguimos para o auditório do Centro de Tecnologia. Nunca participei de uma aula da saudade, desconfiava como fosse pelo que alguns colegas já haviam me falado, mas pode ter certeza: acho que a nossa foi única, cheia de surpresas! De cara um colega nervoso me presenteou com seu discurso para aquele momento, como só estava a gente alí, porque eu não leria? O fiz com muito carinho, só não sei se as palmas foi porque gostaram ou por educação. A comissão de formatura, especialmente o nosso agora Engenheiro Gleysson montou um vídeo muito legal mostrando os embates encarados pelos lutadores deste curso e claro, os momentos de descontração. Fiz questão de pegar uma cópia do vídeo e publicá-lo no YouTube. Depois, uma confraternização regada a muito cocktails e salgadinhos...
O dia seguinte foi reservado para o agradecimento ao nosso bom Deus, aquele que nos escolheu e nos fez privilegiados por, diantes tantas dificuldades, alcançar a glória. O ato ecumênico foi realizado na Capela do Campus e alí já pude contar com a presença de amigos especiais, familiares próximos e de outros que moram longe, e que já começavam a chegar para compartilhar toda a alegria daquele momento.
Na quinta-feira, terceiro dia de comemorações, foi realizado a cerimônia de colação de grau dos novos Engenheiros Mecânicos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, agora com a missão de desempenhar um importante papel junto à sociedade para desenvolvimento do nosso querido país. É uma cerimônia muito emocionante, principalmente quando você é co-protagonista da história, quando você olha para trás e vê tantas pessoas queridas que fizeram questão de testemunhar o seu sucesso. Cantar o hino nacional, com o coração cheio de orgulho e por fim receber da mãos de nossos mestres a representação do diploma que atesta a nossa formação. A noite seguinte promete.
E finalmente o baile de formatura. "Quem tem senha para vender", "Tô precisando comprar senhas", "Não pode mais solicitar senhas extras, o salão está além da capacidade". Isso era o que mais se ouvia nos momentos que antecediam, passei o dia organizando os últimos detalhes, brigando pelo meu espaço, já que eu era o formando com mais convidados, fato este que não permitiu formar uma única longa mesa, mas em contrapartida eu tinha um corredor só para mim, duas séries de mesas, lado a lados, repletas de pessoas bonitas e alegres. Fiz questão que curtir cada momento daquela noite, de me fazer presente a todos, missão impossível. No momento de anunciar os formandos, cada um com sua trilha sonora e performance. Não preparei nada para o momento, quando tava subindo as escadas fiz uma graça e quase espeto meu olho nos galhos de um arranjo da decoração, o momento de concentração era mais de controle da dor e do ardor, mas tudo bem, a adrenalina estava a mil, puxei um pai-nosso com a galera e então começaram a nós chamar (...) até que aquela voz de locutor de rádio disse: Laerte Bruno da Silva Bezerra, e o tema da vitória começou a tocar, acho que não poderia escolher outra canção para embalar aquele momento, eu me senti tão vitorioso quanto o próprio Ayrton Senna, meu grande ídolo. Dalí de cima eu queria poder olhar nos olhos de cada um e agradecer, não só pela presença mas por todo o apoio que recebi e toda a confiança que me foi depositada. Acho que o medo de decepcionar me impulsionava e nuncame permitiu desistir.
Ao longo da festa eu fiz de tudo para me dividir entre meus convidados, meus colegas e seus convidados também, Ah! Tinha um fotógrafo na minha cola, doido para tirar umas fotos, enrolei ele o quanto pude!!
Chegou um momento que os mais cansado já começavam a se despedir e aqui eu abro um parênteses: whisky com energético é a bebida para você farriar por dias. Vi todas as pessoas irem embora, Rodrigo Pacheco foi o penúltimo formando a sair do salão, entre lágrimas trocamos algumas confições sobre os momentos difíceis que passamos na universidade, os professores carrascos, os amigos não tão amigos assim. Enfim... mas sua esposa já estava puxando ele, voltei para minha mesa e me fizeram companhia ainda minha mãe, minha tia e seu marido dormindo! Ainda com sorriso na face eu assitia os senhores desarumando as mesas, virando tudo, até que apareceram minhas caixas térmicas, contratei dois rapazes para comigo trazer as caixas numa única viagem até o carro, quando sentei defronte ao volante o relógio indicava 6:14h, o sol estava alto! Que festa!!

E agora, a partir daí, para onde vou, o que farei, o que serei, a partir de que momento eu deixo de ser estudante para ser engenheiro? Essa resposta eu ainda estou buscando...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Campanha!




Está rolando uma campanha por aí, entre os meus "amigos" na verdade. Estão querendo fazer o meu casamento com essa singela peça de liga de alumínio. Já fui na Rapanui Bike Store algumas vezes paquerar com ela, mas a bichinha é uma vadia, só sai comigo se eu pagar o preço. O que eu diria não ser nada baixo. Mas enfim, trata-se de uma Bicicleta Mountain Bike Hardtail Cannondale F4 modelo 2009, e a cor é exatamente essa. A pobre pesa pouco mais de 11 kg. Acredito que quase 2/3 do que sua predecessora deva pesar. Vamos aos causos:

Marco Pólo (sócio da Rapanui), noutro dia, quando liguei para ele disse que estava lá na "sua loja" conferindo a mercadoria que havia chegado e que havia uma bicicleta perfeita para mim, fui lá ver sem compromisso, mas inventei de dar uma voltinha... David, seu sócio, não fez a menor questão de destacar o meu sorriso quando voltei do pequeno passeio de 2 minutos.

No dia seguinte, já havia recadinhos no meu orkut de colegas, dizendo que viram minha bicicleta na Rapanui e que ela linda!!!

- Vou levar alguém sensato para ver isso comigo. Fui lá com Vitão, ele deu uma volta... voltou com o mesmo sorriso que o David falou, dessa vez eu vi que sorriso era esse que ele tanto falava. E o bonito quando chegou ainda emendou com um "você não tem coragem"!

Agora a pouco me parece o Demison perguntando quanto custa minha bike que tá lá na Rapanui. Eu respondi se era a que eu deixar para a revisão ou se era a que eu não tinha dinheiro para comprar. Claro que era a segunda opção... Ele disse que eu poderia ver em João Pessoa também, de repente poderia ser mais em conta. To com medo de ligar e fechar negócio.

Agora a tarde eu estou voltando para casa, amanhã vou pegar minha velha companheira de guerra que acabou de passar um revisão e vou ter que cruzar com essa magrela de novo... o pior é que eu tenho apostado em todos os concursos do Lotofácil dos últimos 3 anos e nada.

Como estou voltando para casa para receber meus queridos parentes que virão me prestigiar essa semana, mês que vem eu tomo a decisão!

Alguém quer comprar uma super Venzo branca?

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Fortaleza à vista!!

A curta folga segue de vento em polpa, confesso que ainda não consegui me situar no fuso horário. continuo sentindo sono durante o dia e sem vontade de dormir à noite, mas tenho me comportado, nada de farras por enquanto. Com sorte, praticamente tudo que foi planejado está devidamente encaminhado. Algumas surpresas desagradáveis surgirão, mas nada que não sirva para nos fazer crescer como pessoa. Minha sorte de hoje, no orkut, diz que um pessimista vê uma dificuldade em casa oportunidade e um otimista vê uma oportunidade de em cada dificuldade. Podem ter certeza que estou sendo otimista.

Uma das surpresas desgradáveis foi regressar ao meu lugar e encontrar meu estimado violão novo com a mão quebrada, ou cisalhada, se preferirem a liguagem técnica. Em nossa cidade é muito dificil encontrar um profissional que trabalhe com instrumentos musicais, já fiz alguns contatos e até agora não obtive sucesso. Mas pode ser que esse pequeno problema me leve à Fortaleza no próximo mês! Minha tia disse que lá tem vários e ótimos profissionais na área de Lutheria. Vai ser minha salvação. Estava querendo mesmo uma nova aventura, portando, qualquer dia depois do dia 13 de setembro poderemos ter uma nova aventura para contar e muitas fotos para mostrar...

E não esquecam do início da nova era, os preparativos estão a mil e a expectativa também!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Folga Curta


Não vou falar de Construção de Máquinas com suas folgas, indeterminações e interferências, até porque isso não me pertence mais, assim como o dia do estudante comemorado no último dia 11. É muito confortante ver o colegas dizerem que vão desembacar para assisir aula, uma sensação tão boa de alívio, quando lembro todo o caminho tortuoso que percorri. Uma verdadeira saudade aliviada.

Falo folga curta porque mais uma vez permanecerei em Natal por apenas 8 dias, e há tanta coisa para fazer, para organizar e até estudar, mas o que estou precisando mesmo é de uma boa aventura para recarregar as energias, meu corpo está doente e minha mente cansada. Tenho me medicado e a medida que o sol se aproxima do horizonte parece que melhoro gradativamente, a dor de cabeça já é menos intensa, as dores do corpo sumiram, as tosses estão mais espaçadas, já é possível até conversar. Agora é só dominar a ansiedade, já perguntei aqui várias vezes quando é que amanhece.

Serão oito dias para ir ao cinema, almoços de negócios, participar de um festival de fundie, fazer trilha de bicicleta, organizar algumas coisas em casa para receber meus convidados, comprar bebidas para a festa, vender um carro que parece não querer sair da minha garagem e em meio a tudo isso estudar bastante, caminhar, correr, nadar e dar atenção aos meus queridos.

O objetivo é chegar na quarta-feira desejando vir trabalhar porque a folga estará muito cansativa, embora cheia de coisas boas.

Para fechar o post de hoje um verso da música "Message in a Bottle" do The Police:

"Love can mend your life, but love can break your heart"

Calma, eu vou traduzir: O amor pode reparar sua vida, mas pode partir o seu coração. Ouvi isso ontem enquanto estava na torcida para amanhecer o dia e achei muito profundo e verdadeiro.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sementes para plantar


A alguns dias que um pensamento, talvez um sentimento, vem rondando a minha mente. Lembro bem que no último domingo, durante a comemoração do aniversário de 15 anos da minha prima Monalisa, ao ver aquele rostinho angelical da pequena Iana, filha da minha prima Liana, despertou-me o desejo de ter um ser puro e inocente como aquele o qual eu pudesse chamar de meu, a quem eu pudesse ensinar tudo que já aprendi e me surpreender com cada coisa que poderia aprender com essa experiência singular. Daí hoje, enquanto almoçava com meu irmão e meu pai que está fazendo aniversário hoje, fiz uma rápida conta e cheguei a conclusão de que tenho mais da metade da idade do meu pai, ou seja, ele se tornou pai mais novo do que sou. Tudo bem que a 25 anos atrás os tempos eram outros. Hoje em dia é mais difícil escolher uma boa mãe para meus filhos e uma excelente companheira para mim. Acho que depois de tantos erros e lições estou mais exigente e cuidadoso com os detalhes, que são importantes. O fato é que filhos vão demorar, solteiro convicto e por opção (delas!) que sou, acho que esse chamado da vida vai ter que esperar mais um pouco, por isso meninas, nada de golpe da barrriga para cima de mim.

O momento que vivo é de muita incerteza, sinto que o destino está preparando uma surpresa para mim e que os céus ouviram meus anseios silenciosos. Resta-me apenas se preparar para que as oportunidades que surgirem possam ser abraçadas.

O tempo, além de ser curto, passa rápido.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Mensagem do Formando


"Acabo de vencer uma grande batalha, seu apoio foi o impulso desta vitória, nela aprendi a lutar e nunca desistir dos sonhos, por isso cheguei até aqui. Agradeço à Deus e a todos que contribuíram para o meu sucesso. Muito obrigado, a vitória também é de vocês!"

sexta-feira, 17 de julho de 2009

E quando não restarem os parentes distantes, o Senhor me tomará os próximos?

Enquando passava o serviço no final da tarde de hoje fui surpreendido com uma ligação do meu irmão trazendo a má notícia de que meu avô havia atendido o chamado de Deus.

Meu avô, pai do meu pai, meu padrinho, aquele senhor gentil que havia me prometido uma vaquinha para quando eu crescesse...

Na última vez que o visitei, em dezembro passado ele já se apresentava bastante frágil. O tempo é mesmo implacável, mas nem isso tirava o sorriso do rosto dele quando via um rabo de saia.

Por morarmos em cidades distantes isso nos manteve um pouco afastados, mas isso não diminui o carinho e admirição que tenho do homem que criou o homem que me fez e me educou para tornar o ser humano que sou.

Deus, que seja feita a sua vontade.

Adrenalina a mil!

Você já esperimentou acordar com adrenalina a mil, sem sequer estar sonhando que esta pulando de paraquedas (sem paraquedas)? Foi o que aconteceu comigo esta manhã. Para tanto bastou ouvir a doce voz da minha mãe dizendo:
- Bruno, o interfone está tocando, acho que é pra você.
Só isso é o suficiente para que você dê um pinote de cima daquela rede gostosa na qual você se encontra enrolado dos pés a cabeça com o seu lençol preferido. Então você a responde pedindo para informar a alma madrugante lá embaixo que você já está "descendo". Com a adrenalina a mil você começa a pensar mil e uma coisas ao mesmo tempo: com que roupa eu vou, cade minha bota, e pra voltar? E esse despertador, porque não me acordou na hora? Ainda bem que sabendo que correria este risco, tudo estava ali separadinho lado a lado. Em um instante a roupa de dormir é arrancada e arremessada para algum lugar, espero que não tenha passado pela abertura da janela, arremesso esse que já foi imendado com um mergulho dentro da farda que tava ali prontinha. Para completar tudo sua mãe, em tom de ironia se despede dizendo:
- Vá pra farra!!!

Um pouco de calma por favor, pois na noite anterior é que reside a raiz do problema. Antes de fechar os olhos e dormir inocentemente me lembro de estar super orgulho de mim, pois a exemplo de Jesus Cristo eu resisti a várias tentações e investidas dos meus "amigos" para entrar na boate e la ficar até amanhecer o dia e vir trabalhar direto, virado a noite!
E agora, aqui no ônibus que vai me levar ao trabalho, tive que interromper esta dissertação para comprimentar um dos bandidos que mais fortemente tentou me convencer a permenecer na empreitada de ontem a noite. Ouvir a resenha do negócio com direito a efeitos sensoriais e tudo mais. Me refiro ao cheio de fumaça de cigarro que você só consegue quando está na boate e o bom e velho bafo de cachaça. Depois de ouvir tudo, a conclusão que fui induzido a aceitar é a de que: é claro que eu perdi tudo, pois foi ótimo! Mas também escapei de uma provável furada de olho. Mundo pequeno esse...

Que sejam retiradas as aspas acima impressas pois eles são mesmo grandes amigos, estimam minha companhia e por isso tentaram me convencer a não deixá-los oferencendo como recompensa a promessa de uma noite de diversão.

Mas trabalho é sagrado, e no meu muita responsabilidade é exigida, mas isso já é outro assunto. Lembre-se: se for dirigir não beba, mas se for beber, hoje a noite já estarei de volta!

Sent by my Nokia E71.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O que é a vida?

Outro dia eu estava me perguntando para quem eu escrevo tudo que tem aparecido por aqui. A resposta veio imediatamente: para mim mesmo! Afinal de contas quem mais se diverte e sente bem falando sobre assuntos que eu gosto?

Essa noite eu estou sentindo algo estranho; primeiro de tudo eu não gosto de falar sobre sentimentos; segundo eu alcancei muito do que muitos gostariam de conquistar, mas você já se sentiu sozinho na multidão?
Hoje a noite eu estava reunido entre amigos, em confraternização, mas parecia que eu estava em outro planeta. É verdade que tenho visto e lido muito sobre o espaço sideral nestes últimos dias (próximo dia 16 completa 40 da chegada do homem à Lua), mas acho que ainda não estou doido, mas não deve faltar muito. Pode ser que eu esteja perdido agora que meu principal objetivo, perseguido nos últimos 7 anos, foi alcançado? O que será de mim daqui pra frente? Preciso me encontrar... Quero um desafio diferente de tudo, quero ir ao próximo nível, todos dizem que tenho potencial, talvez precise me auto afirmar.
Quando assunto é vida pessoal eu nunca acerto mesmo, acho que preciso de uma nova estratégia, quem sabe um Hitch para me trazer conselhos eficazes.
Precisava tocar Always agora? Esse telefone é muito covarde!

Eita! Falando besteira aqui esqueci de responder a pergunta que dá título a este tópico.

Existem inúmeras respostas para esta pergunta, em "engenherês" esse é um sistema com infinitas soluções. Hoje, para mim, é uma sucessão de eventos de períodos definidos previamente por algo ou alguém ou até mesmo pelo caso, mas que depende de ações que aconteçam em cada um desses intervalos, podendo ser definidos ou não. Mas quando cada ciclo se fecha, um novo recomeça imediatamente, cheio de novidades e surpresas. Tudo muda!
Acho que isso é que me aflinge, uma nova era está começando e meus objetivos não estão claros para mim. Quero corrigir muita coisa da era anterior, renovar tudo! Como diz o título de uma canção b-side do Bon Jovi: "Starting all over again". Preciso recomeçar tudo, desde o pricípio, tudo corretamente, sou muito perfeccionista, as vezes, para passar por cima de certas coisas. Mas como "Sometimes heroes have to lose" (River Run Dry - Bon Jovi) eu aceito minhas derrotas, e suas consequências, certo de que são o custo do aprendizado. Porque não então sorrir até mesmo quando se erra ou perde? Lembre-se da experiência e conhecimentos adquiridos.

Já me sinto melhor!

Sent from my Nokia E71

segunda-feira, 6 de julho de 2009

É melhor viver do que ser feliz?


Essa foi a conclusão que chegamos Pedro Luccas e eu, co-autores deste post. Conclusão que nos inspirou a escrever este tópico neste dia chuvoso, onde planejávamos viver um pouco na praia, caminhando, jogando frescobol, tomando água de côco e claro, observando as belezas naturais que sempre estão presentes na praia.

O recado que temos a dar é o de que não adianta buscar a felicidade, pois ela sempre corre de nós e nós, sempre corremos atrás dela. Acreditamos que as coisas simples da vida tem um imenso poder de atração para a felicidade tão buscada.

Noite passada, relembrando os nossos esforços para alcançar essa tão sonhada felicidade, e revendo como todos acabaram em meio ao nada. Quantos projetos não foram por água abaixo por que acreditamos que a felicidade não estaria alí, quantos amores não foram perdidos, mesmo depois de tantos esforços para mantê-los fortes, vivos e eternos; quantos sonhos não foram adiados?

Depois de tantas experiências vividas & frustradas somos unânimes em concordar que só basta viver, um pouquinho que seja, com o pouquinho temos, com as pessoas que realmente não querem nada de nós apenas nossa companhia para rir das coisas simples da natureza, para fazer coisas realmente simples, mas de grande significado para a alma.

Deixamos a dica: se quer fazer, faça! Não se importe com ninguém; se quiser ir, vá! O melhor são as experiências que traremos da nossa jornada e os nossos queridos sempre estarão de braços abertos para nos receber; se quer falar, fale, escreva, faça uma foqueira e mande um sinal! Pode ser que não se tenha outra oportunidade e com certeza você não terá nada a perder, apenas saberá que o outros sabem o que você pensa. Afinal de contas, quando é para falar à você eles falam mesmo. E quanto a amar: opte por amar à Deus e a você, acima de todas as coisas, em seguidá virá a sua família, alicerce de tudo o que você sabe e é; e se ouver espaço, permita-se ser amado, mas o seu amor, só o ofereça a quem fizer por merece-lo.

Isso não é um conselho nem uma lição de vida, é apenas a fórmula que decobrimos, onde viver é muito melhor do que ser feliz!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

O início de uma nova era


Em janeiro de 2002 estava sendo divulgado o resultado do vestibular da UFRN daquele ano. Surpreendentemente, para alguns e para mim também, este autor teve seu nome listado para a turma do primeiro semestre do Curso de Enegenharia Mecânica, classificado em 2º lugar. Era o primeiro vestibular que prestava e ser aprovado logo no primeira tentativa foi motivo de alegria e orgulho para toda família e amigos.

As aulas iniciaram em maio deste mesmo ano, muitas novidades, muitas frustações, muitas decepções... a maior de todas foi descobrir que tudo que foi aprendido na escola não era bem verdade, a visão do nível superior é um pouco diferente, operações simples como somar e subtrair tinham uma roupagem diferente, agora se falava em limites, derivadas e integrais, operações matemáticas que até então pareciam ser coisas de outro mundo, mas e a física, tão querida? As fórmulas mudaram de variáveis, aquele sorvete não era mais tão doce, junto com as novas operações matemáticas mostraram que a natureza não era tão simples de ser modelada matematicamente. Geometria Descritiva que o diga, a primeira reprovação foi uma lição e tanto, não era mais possível levar os estudos como nos tempos do Ensino Médio, era necessário estudar, buscar o professor para tirar dúvidas, sacrificar alguns finais de semana e por aí vai.

Superado os primeiros desafios, tudo caiu numa rotina suportável, a vida se tornou corrida com as demandas domésticas e principalmente os trabalhos da AVS, todos conciliados com os horários da faculdade, até o ponto que se tornou inviável. Cheguei a conclusão que os estudos me trariam um futuro mais próspero, e até hoje espero ainda não estar errado.

Numa sexta-feira de junho de 2004 eu escrevi para o Capitão Gurgel pedindo para sair, queria me concentrar nos estudos.

Por ironia do destino, três meses antes eu tinha prestado um concurso para a Petrobras, para o cargo de Operador, pois era o único cargo que não exigia formação técnica, assim, na segunda-feira, logo após ter sido destituído do cargo de Diretor Financeiro da AVS, durante uma aula de Estatística Aplicada, em meio a um monte de dados de amostragens e curvas de distribuição normal, o colega Danyel Homem, perguntava se eu sabia algo sobre o referido concurso, a resposta foi negativa, já que eu acreditva não ter sido aprovado. Foi quando ele me mostrou a lista de aprovados e lá constava meu nome, número de inscrição, pontuação e um número 20 que eu julgava ser a classificação. Mas até então, no edital só mencionava uma vaga.

Na hora do almoço eu comentei o ocorrido com minha mãe e esta se encheu de esperança. A tarde voltei para a aula e a noite, quando regressei para casa, havia uns 3 telegramas da Petrobras me convocando a comparecer à sua sede, com um monte de documentos e tudo mais...

Esse foi o início de um período bastante complicado na minha vida acadêmica. De cara eu perdi o semestre que estava cursando, pois tranquei tudo até que meu destino se definisse. Passei o segundo semestre de 2004 frequentando o curso de formação e de alguma maneira concialiando o horário de duas disciplinas, heróicamente consegui passar. Fato que não veio a se repetir nos semestre seguintes, iniciaram-se as rotinas de embarques e nas folgas eu só queria descansar e me divertir, assim uma série de reprovações se sucederam. Somado a isso não pude contar com a compreensão de alguns professores, especialmente a professora de Resistência dos Materiais II. Mas por um lado isso foi bom, eu provei a ela que poderia transpor essa enorme dificuldade e depois de um trancamento e duas reprovações por falta e percorrendo milhares de quilômetros, isso mesmo, tinha semana de embarque em que trabalhava a noite, durante o dia eu voltava três vezes a Natal para não perder suas aulas e provas, sempre com sono e dormindo quase nada. Lembro do quanto Clóvis admirava a minha força de vontade e determinação. Ao final consegui, e com fôlego renovado segui em frente com a universidade. As dificuldade não diminuíram, mas de alguma maneira eu ia levando a universidade, sozinho, sem amigos e colegas com quem pudesse contar para formar um grupo para fazer os trabalhos.

No final de 2007, passagens para os Estados Unidos compradas, o professor de Elementos de Máquinas I optou por adiar a apresentação dos projetos, desse modo eu fiquei impossibilitado de fazê-lo e na data que ele escolheu eu estaria a 8000 milhas da universidade. Mas valeu a pena, tirei férias de verdade e trouxe na bagagem uma coisa muito interessante que aprendi com Demetrius: "New Years Eve Resolution". Algo como resolução de ano novo. Simplestemente eu traçei um obejtivo e tinha até o final do ano para alcança-lo. Simples assim. E o que eu prometi a mim mesmo? Concluir a universidade o mais rápido possível. E quando eu digo uma coisa...

No primeiro semestre de 2008 me matriculei em 7 disciplinas, todas que eram possíveis e permitidas, resultado: Aprovado em todas, 4 delas por média. Aquilo era fantástico, pois sozinho eu tinha conseguido tudo isso, sem sequer desembarcar uma vez sequer. Até ali eu vinha me matriculando em 3 a 5 disciplinas por semestre e sem o rendimento esperado. A partir daí eu passei a ser visto com outros olhos, e não mais aquele "playboyzinho" que vivia faltando aula. Minhas notas estavam sempre entre as melhores da sala.

Veio o segundo semestre e com ânimo renovado com os resultados do semestre anterior eu me matriculei em 8 disciplinas, infelizmente não era o suficiente para concluir o curso, mas me deixaria a um semestre disso. Nesse semestre descobri novos amigos, as pessoas já me procuravam para formar grupos, foi um semestre letivo muito especial. Uma experiência acadêmica diferente, ir a aula passou a me dar prazer.

Lembro-me quando Leonardo perguntava se eu não tinha amigos na universidade... até então eu não tinha. Mas finalmente consegui conquistar amigos na universidade, e esses com certeza chegaram na hora certa, são verdadeiros e certamente serão meus amigos por muito tempo.

Com o início do último semestre letivo, em fevereiro último, veio aquela ansiedade. Será que vai dar certo, rapidamente se formou a comissão de formatura, veio a assintura do contrato. Nem acretiva que estava vivendo aquele momento, eu era agora formando, tinha uma festa para pagar, uma lista de convidados para fazer; parece que naquele túnel escuro agora se podia ver uma luz.

Nesse momento estou a duas provas de ficar de férias para sempre, mas estou tão entusiasmado que posso dizer que o sucesso nelas é inevitável. A imagem acima é a capa do nosso convite que recebi a poucos dias para verificação e aprovação, mesmo não estando muito bonito nas fotos eu fiquei muito emocionado.

Por fim, eu gostaria de afirmar que ficaria muito feliz se pudesse receber os cumprimentos de todas as pessoas que passaram pela minha vida na noite do dia 27 de agosto no auditório da Reitoria da UFRN, data da colação de grau. Início de uma nova era em minha vida.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Olá caros amigos, só agora me dei conta do quando estou atrasado e em falta com este blog, tem terminei de contar o final da viagem de Goiânia, eu tinha até escrito uma postagem enorme sobre as Goiânas interesseiras, mas por equívico digitei o endereço errado e esse não chegou, depois que voltei de lá a correria foi tão grande que não tive tempo para muita coisa, a correria com os últimos dias da universidade estão acabando comigo, mas vai dar tudo certo, na pior das hipóteses alguma coisa pode dar errado, eu posso perder uma boa grana e ganhar uma mega frstação, mas vamos pensar positivo. Tenho uma coisa legal para comentar com vocês: Hoje a tarde, assistindo ao Globo News, passou uma resportagem sobre a Comunidade Mundial Grid. O que é isso? Em poucas palavras eu diria que é você emprestar o seu computador para a comunidade de pesquisa internacional para usar sua capacidade de processamento para realizar cálculos muito grande que seriam impossíveis de fazer num único computador, por melhor que fosse. Eles falam em 200, 1000 até 3000 anos de processamento, o que é bastante reduzido quando temos vários computadores trabalhando juntos. Como funciona? Você se cadastra no site (é só clicar na imagem), depois baixa um programa, não vi detalhes de funciomanento e configuração por que estou no trabalho e só vou poder ver isso direitinho quarta-feira, mas daí, com o programa instalado esse não interfere nas rotinas normais, nem vai lhe encomodar, ocupando seu computador quando vocês super ocupado fazer aquele projeto no AutoCAD, ou uma arte no Corel ou modelando mulher dos seus sonhos no Photoshop. A promessa que é que programinha só usa a capacidade ociosa do computador. Eu, que sempre deixo meu computador ligado, vou poder contribuir bastante. Na reportagem eles entrem em mais detalhes, citam a Fundação Oswaldo Cruz que utilizam esse ferramenta em suas pesquisas para desenvolver medicamentos. Enfim, eu acho que é uma forma bem interessante de ajudar a humanidade, já que os resultados dessas pesquisas serão revertidos para toda a população, assim convido vocês a convidar da comunidade também.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Divina Pizzaria



Estamos reunidos na pizzaria que da título a este post. Vocês não tem ideia de como é complicado escolher uma pizza para jantar. Primeiro Pedro sugere uma Califórnia (peru, pessego, abacaxi, ameixa e catupiry).
- Você é gay é? O próprio nos perguntando sobre sua masculinidade.
Para não ficar por baixo Sócrates aponta para uma de Berinjela.
Eu entendo que era para fazer um pedido exótico sugeri Vegetariana.
Assim começou a discussão a repespeito das azeitonas. Pedro quis elimina-las, mas eu não abri mão e a confusão seguiu até que Sócrates interrompeu de forma inusitada, achando que solucionaria o impasse, dizendo ao garçom em alto e bom som:
- FAIZ FAVORRRRRRR, EU QUERO UM SUCO DE POLPA DE TAMARINDO.
Pedro se assunta dizendo:
- É o fresco é?!
Aproveitando o ensejo, em meio a muitas gargalhadas eu pedi ao garçom um suco de Cu... puaçu!
Com licença, a pizza chegou!

P.s.: A primeira foto mostra por onde foi enviada a postagem, as fotos eu coloquei depois, na edição do tópico.

Alô Goiáaaaasssss

Bem amigos do Blogspot, como ninguém quis saber como terminou São Paulo, nem nenhuma outra resenha como a pedalada em que fui bêbado um sábado desses. Inclusive hoje eu sonhei com Max me dando bronca porque eu ficava atrasando a pedalada, que tinha que treinar mais e num sei o que mais lá, mas aí eu acordei.

Vamos ao que interessa! Depois de muita expectativas, planos, ligações, chegamos à Goiânia, claro que eu poderia não ter esquecido a minha mochila dentro do carro e ter feito meu irmão voltar de casa até o aeroporto e quase perder o bendido avião chique da Gol. Dessa parte Victor iria adorar, parecia com o da Copa Air, só que Airbus 321 e bem novinho; só que telinhas, fones de ouvido e sem Kusher Meal, dessa vez erra torrada com polenguinho e Cookie.

Andamos muito dentro do aeroporto de Guarulhos até encontrarmos com Pedro e partir de então começam as resenhas e brincadeiras.

Quando chegamos desembarcamos no modesto aeroporto GYN uma multidão nos aguardava. Eu digo nos aguardava porque o avião tava lotado. Rapidinho peguei minha malinha e fui adiantar a locação do carro.

Imagine o que seria de nós sem o GPS nessa cidade onde as ruas não tem nomes, são batizadas por números, agora imagine que esses números fossem João e Maria, isso mesmo, mesmo com esse sistema numérico, as ruas ainda repetem o número. É coisa para doido, mas a gente tá se saindo muito bem.

- Pedro, sabe dizer se tem Outback aqui em Goiânia?
- Tem não.
- Ahh, que pena!

Depois de muitos rodeios, chegando ao Shopping Flamboyants eis que surgem a placa do bendito Outback... que almoço, que batata, que costelas, que chopp... para quem ainda tava na torradinha do avião fui da terra ao paraíso em instantes.

Impressões: Os goianos são muito gentis e simpáticos, é impressionante como nos recebem e nos tratam bem e são solícitos e atenciosos.

Eu por acaso já disse que não volto mais para casa?

De tarde descansamos, estávamos virados do dia anterior, e o meu não tinha sido nada light.
A noite fomos atrás de algum lugar para jantar, nada muito sofisticado, acabamos parando no Shopping Boa Vista, onde tem o Café Cancun, mas ficamos na chopperia do lado, fazendo hora para ir para a Pecuária.

Tulipas finas e delicadas chamaram a atenção de Sócrates que questionou se eram de vidro, com a resposta positiva este realizou um ensaio de compressão ultrapassando o limite de ruptura do material. Resultado: banho de chopp!

- Garçon, traga outro por favor para o nosso Wolverine.

Se andar em Goiânia é difícil de dia que dizer da noite, ainda mais com dois navegadores da maior estirpe? Conseguimos chegar na Pecuária, claro!

Não sei nem o que dizer, nem como começar a descrever, mas é impressionante a quantidade de moças belas dessa cidade, e nessa festa então, todas muito bem produzidas esbanjando sex appeal. E os matutos que se acham da cidade lá, vesgos sem saber para onde olhar, mas nos comportamos bem.

Disseram que as mulheres de Goiânia não prestam, dão em cima dos homens e outro monte de coisas desse tipo. Acho que é despeito, mas pode mandar lá para casa essas que não prestam que eu ajeito. Aproveito para disseminar esse gene de beleza lá em Natal e quem sabe as mocinhas de lá baixem mais a bola.

A boate foi um negócio fenomenal, tocou muita música sertaneja, alguns forrós até conhecido, música country americana, depois o batidão, mas voltando pro sertanejo, to moquinho até agora!

Para fechar a noite, um Pit Dog!!

Agora é hora de escolher um lugar para almoçar porque o café-da-manhã só foi servido até as dez horas.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sábado de Aleluia

Poxa, a correria tá grande, ainda não pude terminar de contar minha história...
No sábado, depois de um dia e uma noite longuíssimas não poderia esperar muita coisa, acordamos depois do meio dia, almoçamos pela Paulista, demos uma olhada na Internet e voltamos para casa, tocar um pouco de violão, relaxar um pouco, afinal de contas a batida da noite seria seca.

Vila Madalena: imagine a Rua do Salsa em seu auge, ou a Rua Chile com seus barzinhos, agora eleve o nível social e cultural a enésima potência. Na verdade, acho que nada em Natal se compara, somos muito acanhados nesse aspecto. Mas o fato é que são inúmeros bares, um do lado do outro, cada um com sua música ao vivo, no estilo que você quiser escolher, gente bonita por todo lado, leia-se mulheres lindas, não lembro de ter visto homens...

Pedro relutou um pouco em ir ao Pero Vaz, dai fomos noutro bar onde uma bandinha de Sampa Rock estava dando seu intervalo rsrsrs, tive que aguardar um pouco até eles voltarem, mas ficamos lá até o final. É um estilo gostoso de ouvir, a cara dos paulistanos, a banda extremamente competente, com muitos anos de estrada, se não me falha a memória se chamavam Banda RED.

Alí terminou cedo e invariavelmente tinhamos que ir para o Pero Vaz e lá ficar até a vassoura nos varrer porta afora. De cara o balcão foi nossa opção, nos agarramos com nossas cervejas e ficamos pertinho ali do cantor enquanto Pedro negociava o momento em que daria sua palhinha. Foi bem legal! Depois disso, nos sentamos na mesa de duas garotas muito simpáticas. Gastamos toda a nossa lábia, mas acabamos no empate sem gols.

Um pouco antes eu descobri também que São Paulo é tão pequena quanto Natal! Na quinta-feira eu conheci uma garota, na verdade uma amiga virtual, que agora foi promovida a amiga real. Quando eu cheguei no bar eu reconheci um rostinho na multidão, era a melhor amiga dela, os seus olhos me seguiam como se ela me conhecesse de algum lugar, mas me contive, poderia ser engano, até que eis que essa minha amiga aparece acompanhado do namorado, passa do meu lado - se eu dissesse que ela pisou no meu pé não seria mentira - mas ela jura que não me viu, alias, ela jura que não foi ali naquele dia. Porque? Eu e Pedro continuamos sem entender... Deixa para lá, o papo com as meninas estava muito legal para eu me preocupar com mulher que tem namorado.

Chamamos o nosso motorista e voltamos para casa.

sábado, 11 de abril de 2009

Sexta da Paixão



Hoje não estou com muita disposição para escrever, todo doido é para sair dessa lan house e passear mais um pouco, ver vitrines, acho que estou com vontade de gastar mais dinheiro, dinheiro que eu não tenho, uma rápida visita aos bancos aqui na intenet não me trouxeram boas notícias. Mas como aprendi uma vez, quem converte não se diverte.

E por falar em diversão, ontem passamos o dia no Hopi Hari!! Muito legalzinho o parque, uma verdadeira cópia (não no sentido pejorativo) dos parque de Orlando, muitos brinquedos legais, atrações interessantes, shows em horários marcados, enfim não deixa a desejar em nada. E o preço? Nossa, tava muito barato em relação os semelhantes americanos. Acho que quem não pode ir para o exterior se satisfará sem ressentimentos alí. Dessa vez tiramos muitas fotos! Só que a camera ficou em casa, quando eu voltar para Natal eu coloco no Orkut, ou até aqui mesmo.

A noite, embora muito cansado, ainda saímos. Conheci uma garota super legal, Adorei Ela, Luciana Saraiva. Juntos fomos ao Boteco São Bento, muito legalzinho, parece que apareceu até um BBB desses aí por lá, mas não me dei o trabalho de torcer o pescoço para ver quem era, afinal eu não o reconheceria, esse ano eu não vi um dia sequer desse programa.

De lá, já calibrados, muitos chopps, rodamos pela cidade inteira em busca de uma baladinha, acabamos chegando no Aloha, tava tocando um pagode, misturando com axé, com músicas da época do Mon Jadin aí de Natal. Uma jovem se interessou por Pedro, muito embriagada a pobre estava, não tinha condições foi muito engraçado!!

Depois de repor as energias numa padaria que não me recordo o nome, viemos para casa, perto das 6h descansar um pouco.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Dia longo!

Sabe aquele dia quando tudo dá certo? Acho que hoje foi um dia assim, claro que até a hora que eu proferi essas palavras. Logo em seguida eu derramei refrigerante de cola na minha camisa branca. Nem dá pra notar muito, mas criança quando vai no McDonald's é assim mesmo.

Advinha o nome da a música: "I have walked / on the streets / I call home (...)". Minha nossa, como eu andei hoje! Depois de dar um cheiro gostoso na minha tia, tomar café com ela, fui deixado na estação do metrô para ir, advinha para onde! Paraíso, legal não é esse nome? Não esperava chegar tão cedo ao Paraíso. Lá eu encontrei meu amigo Pedro Luccas, e assim pude cumprir a missão da viagem. Pronto era só isso, vou voltar para casa!

Que nada, eu quero é muito mais disso tudo. Depois que deixamos a malinha na casa dele, às margens da Av. Paulista ele me levou para um City Walk... como minhas pernas doem. Vimos muitas coisas, rimos de muitas coisas. Vitão, você precisa ver o preço dos artigos eletrônicos! Na hora do almoço fomos nos encontrar com minha amiguinha virtual Tallita, que agora não é mais virtual. Almoçamos juntos no Shopping Papel Higienópolis - desculpa, não resisti à piadinha infame - e de lá, sequimos nossa caminhada, uma taxizinho para chegarmos mais no centro. Galeria do Rock!! Muita coisa legal!! A a cidade, claro. Tem uma arquitetura muito bonita que mescla edifícios antigos cheios de charme com edifícios ultra modernos com todo o seu estilo. Se você quer andar por uma cidade, São Paulo é um bom lugar, mas realmente o carro não seria uma boa idéia, o sistema de transporte coletivo é bastante eficiente, principalmente o metro. É a solução dessa cidade. Bem que precisamos de algo desse tipo em Natal, nossas ruas estão ficando saturadas de carros, ônibus, van e motos, todos querendo disputar um espaço, chegar a frente dos demais. Tá ficando caótico.

Nessas caminhadas chegamos à Teodoro, o playground dos músicos, várias lojas de instrumentos musicais e stúdios. Aqui foi o lugar da minha primeira grande estripúlia. Se eu não consigo melhorar como músico, talvez seja a hora de melhorar o instrumento. Namorei, namorei, e acabei casando com um belo instrumento, acredito ter feito um excelente negócio! Deus proverá! auhauhauahuha

De volta em casa, uma pequena cochilada porque a noite será longa também, aqui a cidade não para e eu que estou ligado desde às 13h da terça-feira, não pararia agora, não é?

Fotos? Pois é, gosto muito da minha câmera e ela me pareceu um pouco enfada da viagem, preferi deixá-la em casa na caminha. Vou ver a qualidade do trabalho do meu telefone agora.

Bem, não vamos ver, acabei de estragar meu cartão de memória, quando fui colocá-lo no leitor... Empty - Vazio, não tinha nada! É bom que eu aprendo que nem tudo é plug & play como eu penso. =[

Google Latitude

Alguém sabe o que é isso? É um serviço para telefones móveis equipados com GPS e que possuem o Google Maps intalado? Se sua mãe adora ligar para saber onde você está ou se sua esposa ou namorada adora saber aonde você está não deixem ela ler este post! Meu irmão Victor é o unico amigo que possuo na rede latitude, talvez o único que saiba por onde eu ando na telinha do celular dele. O legal disso é que se você quiser encontrar-se com alguém essa ferramenta é perfeita!

Agora estou no terminal 2 do Aeroporto de Cumbica, embaixo do relógio da Ypioca, foi o que me pareceu mais fácil de ser encontrado e depois é mais a minha cara mesmo. Dentro de instantes estarei sendo resgatado pela minha tia linda do coração! Tá um frio gostosoooo de 18ºC.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Motivo da Viagem


Gente, eu tô indo ali em São Paulo entregar o cartão da Unimed de Pedro. Segunda eu estarei de volta! Por favor não morram de saudades, afinal aproveitem esse final da semana para refletir sobre alguém que morreu por todos nós!

Em breve notícias do centro comercial do nosso país!

Beleza de Cidade

Eu sei que o foco agora é São Paulo, daqui a 24h o avião está despegando do Aeroporto Augusto Severo, mas ainda estou trabalhando e para fazer com que o sol chegue logo para iluminar esse dia eu estou fazendo algumas pesquisas sobre a cidade de Goiânia, destino que está a pouco mais de um mês de se concretizar. Nessas pesquisas o site Férias Brasil, apresenta a cidade assim:

"Apaixonar-se por esta fatia de Brasil é tão fácil como perceber que a cidade vira espelho para refletir a beleza evidente das mulheres nascidas aqui."

Claro que eu já sabia disso, em janeiro passado eu conheci duas garotas belíssimas dessa cidade que vem se mostrando encantadora. Vamos ver o que ela tem a mostrar além de rostinhos bonitos e jardins exuberantes. Eu tô achando que minha câmera vai trabalhar um bocado!


segunda-feira, 6 de abril de 2009

Teste do celular

Boa tarde estimado leitor, que muitas vezes sou eu mesmo! Mas sigo firme e forte. Estou escrevendo esse post a partir do meu telefone celular para ter certeza que de alguma maneira ele vai poder quebrar um galho caso eu tenha dificuldades para arrumar um acesso a internet em São Paulo.
Hoje a tarde eu acordei mais ancioso do que nunca, é impressionante como o incerto e as coisas que não estão sob meu controle me deixam apreensivo, embora no fim tudo dê sempre certo, pois senão até agora estaríamos eu e Victor presos no Tocumen Intl Airport.
Porque esse drama todo? Flavinha adora me chamar de dramaqueen mesmo... Até agora eu só sei que tenho que utilizar uma das maneiras para chegar ao aeroporto de Congonhas partindo de Guarulhos. O que eu sei é que a Gol dispõe de um ônibus que faz esse trajeto de hora em hora, caso não dê certo, a EMTU dispõe de ônibus executivos que fazem o mesmo trajeto por módico R$30,00 e na quase pior das hipóteses eu posso pegar um táxi e gastar uns R$70,00, pois a pior hipótese seria alugar um carro por quase o mesmo preço a diária. Ia me esquecendo, tem o GPS também, eu posso ir caminhando. Você me espera Pedro?
Pois é, eu também não sei o porque de tanta frescura. Já tá tudo dominado! Não é possivel que uma criança de 25 anos se enrole com isso!

Vai lá Brunão, faz teu nome!

sábado, 4 de abril de 2009

Consolidação de Resultados

Hoje a tarde eu tive uma agradável surpresa, claro que já era esperada, mas antes um pouco de história.

A quase cinco anos atrás, um franzino rapaz de 58 kg teve a felicidade de passar num concurso para uma grande empresa estatal. Passado alguns meses esse rapazinho não podia mais ser assim chamado de franzino, em menos de um ano ele ganhou 10 kg. Parece que trabalhar despertou o apetite desse garoto.
Passado mais um ano, esses 68 kg, viram 70 kg, ele abriu os olhos e começou a ficar esperto, mas já era tarde, vieram os exames periódicos (realizados anualmente) e aquela cara de preocupação da médica enquanto analisava um eletrocardiograma. Para complicar a situação que já parecia estranha, ela tentava, pelo telefone, localizar outro médico em busca de uma segunda opinião, que depois concordaria com a sua. Havia alguma coisa de errado com meu eletrocardiograma e ela pediu que fosse feito um ecocardiograma, fui lá no cardiologista, fiz o tal exame com o gelzinho geladinho, e o médico, com um sorriso animador disse que estava tudo bem. Ótimo! Levei o resultado do exame para a médica e consegui meu Atestado de Saúde Ocupacional - ASO. Nesse mesmo ano eu levei puxão de orelha da educadora física, meu peso e percentual de gordura - devia se chamar gostosura - subirão sensívelmente; a minha estimada nutricionista caiu matando quando viu meu colesterol total em 225 - o limite é 200 - quis cortar todas as coisas que eu adoro, como camarão, chopp, vísceras bovinas e ovinas, enfim, aquelas comidas que dão "sustança". E claro a médica com esse meu exame de coração.
Passou mais um ano... e nesse ano eu me comportei direitinho, não comia a gordura da picanha, só aquela carne rubra e suculenta, passei a comer alguns alimentos mais saudáveis, leia-se light, dentre outras medidas. Mas o peso continuava o mesmo, o percentual de gostosura ainda quase o mesmo, o colesterol se enquadrou dentro dos limites, nesse ano deu apenas 198. Agora vamos encarar a médica, todas aquelas perguntas íntimas foram respondidas, muitas foram atenuadas para tentar melhorar o meu prognóstico hehehehe e mais um vez o famigerado eletrocardiograma queria dizer alguma coisa. Na verdade, dessa vez eu fiz uma Teste ergométrico, é igual a um eletro, só que você se acaba de correr numa esteira que vai inclinando até quase ficar na vertical. Voltando a história: quis entender o que havia de errado, o nome do problema era isquemia do miocárdio, é como se o coração fosse contraír mas desse uma falhada, semelhante a uma bomba cavitando... já fiquei imaginando o quanto minha mãe iria sentir a minha falta, já pensava que músicas iriam tocar no meu velório, não queria tristeza, só minha já bastava, teria que ser o evento de toda uma vida! Agora ela manda eu buscar um especialista, e lá vou eu, o médico que eu arrumei, muito simpático, disse que aparentemente eu não tinha nada, que as vezes esse exame sofre algumas interferências que falseiam os resultados. Bom saber que os médicos não tem a menor consciência da importância da metrologia. Mas por desencargo ele sugere que eu faça uma Cintilografia do Miocárdio.
- Onde eu faço isso Doutor?
- Na LIGA, alí perto da Lagoa de São Conrado.
Aflito com meus botões eu pensava, mas não é lá que o pessoal se trata de câncer, eu devo estar com o pé na cova mesmo. Cabisbaixo eu chego em casa e conto a situação para a minha mãe, marco o exame e lá me apresento.
- Lá vou eu fazer mais um eletrocardiograma, depois colocaram um revelador no minha veia para tirar umas fotos do coração, deitado numa maca gelada, a esposa de um colega aqui do trabalho realizou o exame - que coincidência - fotos tiradas me liberaram para ir para casa almoçar e regressar logo em seguida. Mais um esteira me aguardava, era hora de fazer o "eletro dinâmico", como assim eu prefiro chamar. Mais uma dose de revelador. 12 minutos de mantar na esteira, o carinha lá não teve pena, me mandaram para a sala de espera enquanto preparavam minha maca gelada, e lá mesmo já começei a passar mal... fui no banheiro, tirei a camisa, lavei o rosto, pedi para morrer logo, mas não fui atendido, recuperei as faculdades e tomei copos e mais copos de água, tirei as fotos e vim para casa. No dia seguinte o resultado estava disponível, levei-o para o cardiologista e como ele suspeitava estava tudo bem! Que ótimo não, quase me mataram para dizer que eu estava bem! Trouxe o atestado do médico e a médica liberou o meu ASO, a nutricionista e a educadora física ainda deram carão, mas foi mais tênue!
E esse ano, o que me aguarda? Hoje eu me adiantei e fiz a avaliação física, saí de lá muito feliz, todos os meus indicadores de saúde melhoraram. O percentual de gordura caiu de 17,58% par 14,25%, meu peso diminuiu 3 kg e minha nota global subiu de 8,2 para 9,0. É claro que faltam ainda os outros exames, principalmente de sangue e o do coração bobo aqui. Mas as perspectivas são boas.
Como eu consegui?
Eu conheci uma magrela, começamos a sair juntos, logo estavamos saindo com nossos amigos, nos divertíamos, conhecíamos lugares diferentes, experimentávamos sensações das mais diversas.
Depois que seguí o entusiasmo de alguns amigos, eu superei meu trauma e comprei uma bicicleta para acompanhá-los, e ela me proporcionou tudo isso, trouxe de volta minha saúde e aguardo anciosamente pelo exame médico periódico deste ano para consolidar todos os resultado alcançados. E me consagrar um vitorioso! O ano de 2009 promete!

Fico por aqui, já passa de meia noite e é hora de fechar o balanço da produção.

P.s.: Terça-feira passada eu me acabei numa picanha mega gorda lá no Seis em Ponto hehehehe. Agora eu posso!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Novas viagens à vista!

Saíaram as novas programações de viagem, na verdade passagens compradas e um pacote já foi adquirido! 
Embora eu esteja indo para o trabalho daqui a pouquinho e só volte no dia 08/04, na madrugada do dia 09/04 estarei partindo para São Paulo, visitar meu nobre amigo Pedro Luccas, ficarei toda a semana, que eu espero que seja santa, por lá. Pode ter certeza que as resenhas e fotos aparecerão por aqui. 
Na madrugada do dia 14 de maio de 2009 estaremos,  Sócrates e eu, partindo dessa vez para Goiânia! Nunca fui lá e as espectativas são muitas, no período que ficaremos lá estará acontecendo a a badalada Pecuária de Goiânia, portanto não se assustem se eu voltar de lá como o meu chará Bruno Mezenga, o Rei do Gado! Nessa empreitada o mesmo Pedro Luccas deve se juntar a nós, e eu conto com isso, afinal a idéia foi dele!
Portanto... stay tuned!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Chegamos!!


Amanheceu em nosso último dia longe de casa. Chegamos um pouco tarde na noite passada e assim fomos um dos últimos a tomar café. Juntamos nossas coisas, encerramos a conta da pousada e mais uma vez estávamos na estrada. O GPS tentou me pregar uma peça, mas eu desisti da sugestão dele no segundo quilometro. É impressionante o grau de mapeamento daquela região, até as estradinhas de barro estão mapeadas parecem caminhos de minhocas no mapa, cheio de curvinhas. Achei melhor seguir as placas até chegar num lugar mais navegável.
Sabíamos que na região metropolitana do Recife encontraríamos o combustível mais barato de toda a viagem, era só ficar atento. Antes de chegarmos em Porto tinhamos visto um Posto vendendo etanol a R$1,45, pelo menos quarenta centavos mais barato do que aqui em Natal, em cada litro, ou seja, um tanque de 40 litros sai R$16,00 mais barato. Ainda me pergunto as razões para tanta discrepância, mas ainda acredito que tudo gire em torno do ICMS.
Paramos num posto de bandeira branca, na saída de Paulista/PE. Nós impressionamos com o atendimento naquele posto, todos os funcionários muito motivados e cordiais, não estávamos acostumados com aquilo, nem com o preço do combustível, estava tudo perfeito! Saímos com uma ótima impressão dalí, mais a frente, em dois postos encontramos etanol a R$1,37, mas com certeza aquele atendimento não seria prestado.
Seguimos rumo a divisa dos estados do Pernambuco e Paraíba, no posto fiscal Paraibano está a rodovia que dá acesso à Av. Panorâmica, uma rodovia que dá acesso as praias do litoral sul paraibano.
Logo que alcançamos a costa, aquele mar azul, os campos verdes, sentimos falta de alguma coisa. Os coqueiros!

Caí direto na praia de Pitimbú, mas descobri que ali não tinha saída para o norte, um nativo que informou que eu tinha passado do acesso para João Pessoa. Retomamos a rota e em menos de uma hora já estávamos no extremo oriente das américas (Lat.: -34,78°) Ponta do Seixas e seu Farol do Cabo Branco.



A rota já estava definida desde que saímos de Porto de Galinhas em direção ao restaurante Vila Cariri onde esperávamos matar a nossa vontade de comer uma feijoada. O aparelhinho apontou o local com precisão cirúrgica. O restaurante é muito agradável, fica de frente para um praça, o local é bem calmo, não sei se por se tratar de um sábado a tarde. Sua fachada mostra três pequenas casinhas no melhor estilo do interior nordestino, toda sua decoração típica e de época, é um local que vale a pena visitar. E a feijoada? Estava deliciosa e o preço bem convidativo.

De bucho bem cheio ainda enrolarmos por mais de meia hora na mesa esperando o sono que nos havia acometido passasse, pagamos a despesa e fomos dar uma pequena volta pela orla da cidade em direção à Praia do Jacaré, último ponto turístico de nossa jornada. Paramos em Intermares para tirar umas fotos no monumento que existe nessa praia.

A praia do Jacaré estava a 5 minutos dalí. Chegamos cedo para ver o espetáculo que alí se realiza diariamente ao pôr-do-sol. A última vez que assisti a esta apresentação estava na companhia de Marco Pólo, Ana Mônica e Luiza, não me conti e tive que ligar para Marco para dizer que estava alí. Conversando com ele descobri que Rodrigo e Flávia estavam em João Pessoa também, mais umas ligações e em pouco tempo estávamos juntos alí. Agora sim comecei a me sentir mais perto de casa, a companhia desses amigos sempre é muito agradável.
Jurandir do Sax fez o seu show.

O sol avisou que aqueles era os últimos raios daquele dia. Começamos toda essa jornada com o nascer do sol e alí estávamos concluindo com este mesmo sol agora se pondo.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Oitavo Dia - Porto de Galinhas/PE


Algo me diz que toda essa vida boa está perto do fim. Diferente de ontem, o dia hoje amanheceu ensolarado, um belo convite para andar pela cidade e pelas praias de Porto. E não fizemos diferente. Fomos para praia, no caminho tirei foto com as galinhas que fui encontrando pelo caminho. Essas galinhas são uma marca registrada da cidade, eu imagino que algum artesão aqui da região seja responsável por esculpi-las na base do troco do coqueiro. O mais legal é que elas são temáticas, por exemplo, na foto abaixo nós vemos uma galinha mergulhadora, de óculos e cilindro nas costas.
Na foto seguinte aparece uma galinha cangaceira, bem em frente ao um restaurante regional, mais óbvio impossível. Victor tentou roubar o facão dela, não sei como não levou um bicada!

E descemos para a praia, que coisa linda! A água rasinha, sem ondas, crianças se divertindo, muita gente para lá e para cá, só não sabia qual era a língua oficial alí na praia. Vimos umas pessoas pescando à margem da praia, deu uma vontade de fazer o mesmo... Já até combinei com meu amigo Pedro, espero que dê certo, estou vendo a hora de ele voltar para São Paulo e a gente nao pegar um peixe.
Todo mundo estava fazendo o passeio e Jangada, e quantas jangadas, um verdadeiro engarrafamento desordenado, fomos informados que era necessário comprar a ficha para o passeio até os corais, dessa vez bem próximos à margem. A ficha no valor de R$10,00 dava direito ao pesseio de 45 minutos e a um óculos de mergulho. Bem mais em conta que em Maragogi e quase tão belo quanto. Aqui tem muito mais gente, o espaço é menor  mas é um espetáculo à parte. Descemos novamente à praia e rapidamente fomos abordados por um jangadeiro que buscava duas pessoas para completar a sua lotação que já havia sido parcialmente preenchida com uma família de quatro argentinos, a filhinha deles era tão lindinha falando espanhol. Calma gente, só tinha uns dois anos, uma bonequinha.

- Vira vira vira, vira vira vira, virou!

Eu acho que o pessoal se asssutou comigo.
Chegando lá, o nível da água estava perigosíssimo, não era suficiente sequer para cobrir o nível da minha sandália tipo havaiana, que por recomendação do jangadeiro descalço, mas acostumado a andar por alí, deveria ser utilizada a todo momento. Vez por outra ele aplicava um STOP em mim, enquanto isso minha meta do ano já estava garantida.

- Nossa, quantos áquarios com peixinhos coloridos!
Enquanto isso Victor tirava fotos para todos os lados.
- Muito bem garoto!

Então fomos conduzidos a conhecer o "Mapa do Brasil", uma formação com a forma que se assemelha bastante a disposição político-geográfica do nosso querido país. Daí eu dei a dica para o jangadeiro:
- Esse mapa se parece muito mais com o da América do Sul, diga isso para os hermanos que eles vão ficar mais contentes e vocês ganham mais pontos com eles.

Depois fomos à primeira piscina, cheia de gente, sem muita cerimônia ele nos deu um pouco de ração para peixe em nossas mãos. Ele disse que eu deveria manter a mão bem fechada, mas eu emendei dizendo que eu não era tão mão de vaca a ponto de não molhar aquela ração dentro d'água.

Ficamos um tempo alí e fomos dar um megulho na piscina de gente grande, essa me cobria bem, o que não é difícil, mas dava para nadar direitinho, a água estava mais cristalina, visto que tinha bem menos pesssoas. Na hora de voltar para o barco, eu que já algum tempo não fazia um bobagem, quase deixo minha perna para virar alimento de peixes lá no coral. Na hora de subir na jangada, onde deveria ter chão para eu pisar e poder dar impulso para subir... não tinha! Era um buraco lindo, minha perna entrou praticamente toda, de imediato me deixei cair para não força-ça em nenhuma direção. Como prêmio de consolação estou levando as lembranças do lugar impressas bem perto do meu joelho e pé esquedo. E de vez enquando ela dá uma alarme para lembrar que está alí.

Ainda estava cedo e tinhamos tempo para ver outras coisas até a fome chegar. Então de volta ao carro, seguimos rumo ao sul até o Pontal de Maracaípe, um verdadeiro rallye onde o GPS mostrou o caminho certinho. 

Antes de chegar ao Pontal, ponto de deságue das águas do rio passamos pelo distrito de Maracaípe, um espécie de vila de pescadores, tomada por pousadas, chalés e bares, imagino que a noite li a perdição seja uma só!

Tiramos umas belas fotos do lugar e voltamos para Porto, era impossível comer alí, num dos bares se cobrava consumação de mínima de R$30,00.

De volta à cidade, demos uma caminhada, uma verdadeira caçada por um bom restaurante, cada uma que tentante vender seu cardápio da melhor maneira e os preços são variados. O que você me diz sobre almoçar num self-service onde o quilograma da comida custa R$73,00? Não quis nem entrar, porque nem eu sou cara de pau a tal ponto. Desse outro da foto ficamos um pouco desconfiados, melhor não arriscar, vai que o cara tá sendo amigo e já está logo avisando?

No fim acabamos comendo num pequeno restaurante chinês. Depois disso, foi escrito o post de ontem e lona. Acordamos já passava das 22h, daí saímos novamente, dessa vez para comer uma pizza n0 La Campannina, depois demos mais umas voltas e viemos dormir, o último dia está se aproximando. O próximo post será escrito na minha casa, provavelmente dizendo que comemos uma feijoada maravilhosa em João Pessoa e mostrando muitas fotos do pôr-do-sol.