sábado, 31 de janeiro de 2009

Oitavo Dia - Porto de Galinhas/PE


Algo me diz que toda essa vida boa está perto do fim. Diferente de ontem, o dia hoje amanheceu ensolarado, um belo convite para andar pela cidade e pelas praias de Porto. E não fizemos diferente. Fomos para praia, no caminho tirei foto com as galinhas que fui encontrando pelo caminho. Essas galinhas são uma marca registrada da cidade, eu imagino que algum artesão aqui da região seja responsável por esculpi-las na base do troco do coqueiro. O mais legal é que elas são temáticas, por exemplo, na foto abaixo nós vemos uma galinha mergulhadora, de óculos e cilindro nas costas.
Na foto seguinte aparece uma galinha cangaceira, bem em frente ao um restaurante regional, mais óbvio impossível. Victor tentou roubar o facão dela, não sei como não levou um bicada!

E descemos para a praia, que coisa linda! A água rasinha, sem ondas, crianças se divertindo, muita gente para lá e para cá, só não sabia qual era a língua oficial alí na praia. Vimos umas pessoas pescando à margem da praia, deu uma vontade de fazer o mesmo... Já até combinei com meu amigo Pedro, espero que dê certo, estou vendo a hora de ele voltar para São Paulo e a gente nao pegar um peixe.
Todo mundo estava fazendo o passeio e Jangada, e quantas jangadas, um verdadeiro engarrafamento desordenado, fomos informados que era necessário comprar a ficha para o passeio até os corais, dessa vez bem próximos à margem. A ficha no valor de R$10,00 dava direito ao pesseio de 45 minutos e a um óculos de mergulho. Bem mais em conta que em Maragogi e quase tão belo quanto. Aqui tem muito mais gente, o espaço é menor  mas é um espetáculo à parte. Descemos novamente à praia e rapidamente fomos abordados por um jangadeiro que buscava duas pessoas para completar a sua lotação que já havia sido parcialmente preenchida com uma família de quatro argentinos, a filhinha deles era tão lindinha falando espanhol. Calma gente, só tinha uns dois anos, uma bonequinha.

- Vira vira vira, vira vira vira, virou!

Eu acho que o pessoal se asssutou comigo.
Chegando lá, o nível da água estava perigosíssimo, não era suficiente sequer para cobrir o nível da minha sandália tipo havaiana, que por recomendação do jangadeiro descalço, mas acostumado a andar por alí, deveria ser utilizada a todo momento. Vez por outra ele aplicava um STOP em mim, enquanto isso minha meta do ano já estava garantida.

- Nossa, quantos áquarios com peixinhos coloridos!
Enquanto isso Victor tirava fotos para todos os lados.
- Muito bem garoto!

Então fomos conduzidos a conhecer o "Mapa do Brasil", uma formação com a forma que se assemelha bastante a disposição político-geográfica do nosso querido país. Daí eu dei a dica para o jangadeiro:
- Esse mapa se parece muito mais com o da América do Sul, diga isso para os hermanos que eles vão ficar mais contentes e vocês ganham mais pontos com eles.

Depois fomos à primeira piscina, cheia de gente, sem muita cerimônia ele nos deu um pouco de ração para peixe em nossas mãos. Ele disse que eu deveria manter a mão bem fechada, mas eu emendei dizendo que eu não era tão mão de vaca a ponto de não molhar aquela ração dentro d'água.

Ficamos um tempo alí e fomos dar um megulho na piscina de gente grande, essa me cobria bem, o que não é difícil, mas dava para nadar direitinho, a água estava mais cristalina, visto que tinha bem menos pesssoas. Na hora de voltar para o barco, eu que já algum tempo não fazia um bobagem, quase deixo minha perna para virar alimento de peixes lá no coral. Na hora de subir na jangada, onde deveria ter chão para eu pisar e poder dar impulso para subir... não tinha! Era um buraco lindo, minha perna entrou praticamente toda, de imediato me deixei cair para não força-ça em nenhuma direção. Como prêmio de consolação estou levando as lembranças do lugar impressas bem perto do meu joelho e pé esquedo. E de vez enquando ela dá uma alarme para lembrar que está alí.

Ainda estava cedo e tinhamos tempo para ver outras coisas até a fome chegar. Então de volta ao carro, seguimos rumo ao sul até o Pontal de Maracaípe, um verdadeiro rallye onde o GPS mostrou o caminho certinho. 

Antes de chegar ao Pontal, ponto de deságue das águas do rio passamos pelo distrito de Maracaípe, um espécie de vila de pescadores, tomada por pousadas, chalés e bares, imagino que a noite li a perdição seja uma só!

Tiramos umas belas fotos do lugar e voltamos para Porto, era impossível comer alí, num dos bares se cobrava consumação de mínima de R$30,00.

De volta à cidade, demos uma caminhada, uma verdadeira caçada por um bom restaurante, cada uma que tentante vender seu cardápio da melhor maneira e os preços são variados. O que você me diz sobre almoçar num self-service onde o quilograma da comida custa R$73,00? Não quis nem entrar, porque nem eu sou cara de pau a tal ponto. Desse outro da foto ficamos um pouco desconfiados, melhor não arriscar, vai que o cara tá sendo amigo e já está logo avisando?

No fim acabamos comendo num pequeno restaurante chinês. Depois disso, foi escrito o post de ontem e lona. Acordamos já passava das 22h, daí saímos novamente, dessa vez para comer uma pizza n0 La Campannina, depois demos mais umas voltas e viemos dormir, o último dia está se aproximando. O próximo post será escrito na minha casa, provavelmente dizendo que comemos uma feijoada maravilhosa em João Pessoa e mostrando muitas fotos do pôr-do-sol.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Sétimo Dia - Maragogi/AL


- Que chuva é essa?! Mas não é que a previsão do tempo estava certa, isso vai estragar nosso passeio em Maragogi.

E assim começou nosso dia, a previsão do tempo acertou em cheio! Arrumamos nossa bagagem e a nós e descemos para o café-da-manhã, passamos na recepção e pedimos para fecharem a nossa conta. Eu ainda com receio de comer, tomei mais uma xícara de chá preto, ataquei uma banana, depois umas fatias de bolo com suco de laranja. Eu ainda estava meio choco. Depois que encerramos tudo Victor se ofereceu para conduzir o carro. O GPS mostrou direitinho o caminho para a AL-101 e logo estávamos seguindo rumo ao norte em direção a Maragogi, uma pequena viagem de uns 170 km. Só não vou comparar com a viagem para Guamaré porque lá não tem brisa marinha, coqueiros e mar azul.

Quando menos esperamos estávamos em Maragogi e o tempo havia mudado completamente, estava até difícil distinguir a diferença entre o azul do mar e o azul do céu.


Por incrível que pareça aquele pequeno povoamento estava mapeado no GPS. Entramos, fomos direto para a rua à beira-mar. O restaurante Frutos do Mar parecia ser o que tinha a melhor estrutura, e era mesmo o mais arrumadinho. Agendamos nosso passeio que saíria em 10 minutos, esperei 20 e fui perguntar de novo, ela me falou que sairia ao meio dia, mas no meio relógio já apontava meio-dia, aí ela se saiu com um "daqui a pouquinho". Eu já falei que odeio esperar?

Mas logo apareceu um rapaz convidando os passageiros para embarcar. A viagem dura em torno de 15 minutos até o corais de recifes à umas 3.3 milhas náuticas, algo em torno de 6 km da costa. Já que eu falei em números, vamos conversar um pouco mais sobre esse assunto: o passeio custou R$30,00 por pessoa. Vale até mais, realmente vale muito a pena e ir lá e não visitar os corais é o mesmo que não, é a principal atração do local. Umas vez dentro do barco, proteja seu dinheiro. Um rapaz simpático vai te oferecer um mergulho com cilindro de uns 12 a 15 minutos, pronfudidade de até 6 m pelo pequeno valor de R$60,00. Quer fotos? Eles tem equipamento para isso, custa R$20 um CD com as fotos desse momento único onde você pode voltar outras vezes. Tá tudo muito caro? Também acho, mas tem o aluguel do snorkel, um é R$10, alugando dois fica por R$15. Nós alugamos e vimos muitos peixinhos. Uma vez li em algum lugar que os peixinhos daqui eram domesticados. Coisa nenhuma, eles estão é famintos, sempre via um, dois ou pequenos cardumes de peixes. Mas lá na frente, onde tinha um certo aglomerado de pessoas, havia vários peixes, muitos! E o fotógrafo tirando foto do pessoal junto deles. Aí eu pensei: é o encantador de peixes! Que nada, o fanfarrão tava dando comida para os peixes, o que até então eu tinha sido informado de que era proibido. Você nobre leitor, com fome, ficaria perto de quem tem comida ou de quem tem cólicas?

O clima foi fechando de novo, o tempo de 90 minutos de duração do passeio também. O pessoal voltando para as embarcações que os trouxeram até alí com medo de se molhar com a chuva, talvez. E nós lá, bem longe negociando com o último dos fotógrafos. Conseguimos tirar algumas fotos pela metade do preço, sem gravação de CD, as descarregaríamos diretamente em nossos notebooks.

- Nada Victor, o barco vai embora!

Eu pensei que sentiríamos muito frio, mas por sorte o vento estava a favor, o que fazia com que sua velocidade relativa fosse praticamente nula.

Quando chegamos ao restaurante a única coisa que deu para fazer foi pagar o aluguel dos equipamentos e tirar o sal do corpo numa ducha. Saímos dali em busca de um restaurante mais vago, mas na intenção de voltar alí pois o rapaz nos levaria as fotos. Um outro rapaz na rua disse que nos levaria num restaurante bom e barato e depois nos ajudaria a encontrar o nosso fotógrafo. Este nos levou ao restaurante Porto Rico, bem simples, mas com um atendimento excepcional para o lugar, o nosso atendente Marcelo foi super cordial, a fineza em pessoa. Nota dez para ele. Comemos um maravilhoso peixe cozido com arroz e pirão. Eu já estava recuperando meu apetite, isso parecia um bom sinal. Quanto custou? Apenas R$25,00 comemos Victor e eu e sobrou o suficiente para mais uma pessoa. É verdade que eu não bati bem como de costume.


A chuva já tinha passado, o bucho cheio, era hora de começa a nossa saga em busca do fotógrafo. To make a long history short a gente rodou pouco mais de uma hora dentro da vila em busca dele, retornamos ao Frutos do Mar várias vezes percorremos a orla, perguntamos aos locais. Ocasionalmente conhecemos o restaurante Ponto de Embarque, onde ele deveria estar, mas não estava, lá descobrimos que eles cobravam a metade do preço pelo passeio. Ainda bem que foi muito bom senão...

Aprendi noutra viagem que quem converte não se diverte!

A já estava ficando chateado, Victor super determinado a encontrar o rapaz, eu ajudei como pude, sendo paciente é claro! Mas já fazia uma hora que a gente rodava alí e era hora de pegar estrada para não chegarmos muito tarde em Porto de Galinhas. Como era perto, apenas 100 km, eu fui digirindo, estava me sentindo bem. Choveu muito na estrada, tinha treminhões que subiam as ladeiras da estrada a 8 km/h e não havia chance de ultrapassagem. A estrada de acesso para Porto está em obra de duplicação, a pista atual é boa, mas não tem acostamento, na estrada umas placas chamavam atenção para o desnível da pista em ralação ao lugar onde deveria existir o tal acostamento. A figura da placa era tão singela... O desnível em alguns pontos passava de 1 metro, era um verdadeiro PENHASCO!! Não obstante, quase chegando, o fluxo foi interrompido, um caminhão daqueles que tem um prancha para transpostar carros quebrados estava atravessado na pista. Tinha um Ford Ka virado no... acostamento? Tava lá no meio do canavial. A gente chegou a conclusão que ele tentou forçar uma ultrapassagem, mas não deu, para se livrar da colisão eu foi para o acostamento que não existia. Ainda bem que eu estava calmo e dirigindo devagar! Esse meu anjo da guarda é forte mesmo.

Na programação eu não tinha encontrado Porto de Galinhas no GPS, mas o município de Ipojuca/PE está lá e a Praia de Porto de Galinhas está toda mapeadinha, mas é claro que o endereço da Pousada não seria facilmente encontrado, traziamos no computador um mapa da praia com a localização de todas as pousadas. Trabalhando em conjunto conseguimos chegar!

Pegamos o quarto, acho que Victor se chocou, estava mal acostumado! Para mim está ótimo. Estamos hospedados na Pousada A Casa Branca, credenciada a Hosteling International, mas como a gente é bacana a gente reservou um quarto privado. Em meio a chuva que ameaçava cair saímos para jantar. Quando achei um local para estacionar o rapaz me surpreendeu dizendo que cobraria R$3,00 antecipados para pastorar o meu carro. Eu dei R$2,00 e prometi pagar o restante na volta. Claro que eu não cumpri a promessa, ainda mais depois que eu entreguei a nota azul ele disse que não podia cobrar porque estava no meio da rua e se a polícia visse... Que cara de pau, e não foi só! Antes de parar, eu perguntei pelo restaurante La Tratoria, ele respondeu que lá era muito caro, que não gastaria o dinheiro dele alí não e mais um monte de coisas que não consegui compreender. Eu fiquei com aquela cara de exclamação, Victor começou a rir... Pensei, ainda bem que eu vou gastar o meu dinheiro e não o dele, senão ele iria ficar mais puto ainda comigo. O fato é que o restaurante estava cheio, depois tinha outro, mas não tinha nada que nos agradasse e parecia que meu desejo de comer massa não seria realizado. Demos uma caminhada por aquele calçadão cheio de turistas, em frente a alguns restaurantes eu até hesitei em perguntar se ali se falava português, não que eu não desenrolasse um inglês, ou espanhol, mas italiano era demais. Paramos noutro restaurante, digamos genérico e pedi um spagetti à parisiense. Só se parecia com o dos meus sonhos pelo fato do molho branco, dividi o pouco de macarrão com Victor e mais a frente dividimos um crepe, de bacon, frango e queijo... É melhor irmos logo para Pousada, vamos comendo no caminho! Não é o que vocês podem estar pensando, estava ameaçando chover mais!!

Pausa para um pequeno vídeo

Em meio a tantas fotos encontrei alguns vídeos, esse aqui ficou legal!


- E aí Bruno, o que é que está achando?
- Tá show de bola! Tá show de bola, tá muito bom, essa vida muito dura, essa situação, não sei se tomo uma água de côco ou se eu só chupo uma cana!
- hehehehehe então tá certo.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Sexto Dia - Praia do Francês

Não contei que ontem passamos pelo local onde sai o passeio das 9 ilhas, que depois fiquei sabendo que só são 4. Pois bem, deixamos nossos nomes, a moça disse que estava saindo às 9:30 que chegássemos uns 30 minutos. Beleza! Depois da decepção de ontem não espera ter outra logo cedo na manhã. O passeio custava R$25,00 por pessoa, no hotel tinha um panfleto oferencendo o mesmo passeio, mas pelo dobro do preço, mas incluía o translado, mas para quem tá de carro, nem se compara e depois é facinho de chegar lá.
Acordamos cedo, chegamos no horário combinado, mas só nós chegamos... aguardamos 30 minutos e nada, com mais 10 minutos chega um grupo de umas 5 pessoas, mas acabaram desistindo do passeio. O barquinho tem capacidade para 50 pessoas, não é à toa que não seria viável um passeio com duas pessoas. Ontem eu tinha convidade Fabiana para fazer o passeio conosco, mas ela falou que iria para a praia do Francês. Agora foi a nossa vez de se intrometer no passeio dela, liguei para ela, 10:00h e ainda dormindo. - To chegando aí em 10 minutos, se arrume! Em 20 minutos chegmaos lá, estavam quase prontas, só então eu conheci a sua simpática prima Layane.
Juntos seguimos para a Praia do Francês, chegando lá não vai faltar quem te conduza a um estacionamento e à respectiva barraca, as meninas já tinham uma indicação, curiosamente eu acabei estacionando vizinho à Paraíso Tropical, o garçom perguntou logo quem foi que indicou, o flanelinha já tinha o nome da ponta da língua, na verdade chegamos alí sem indicação, apenas a vaga de estacionamento nos conduziu até alí. Nos arrumaram uma mesinha com quatro cadeiras e perguntamos o preço da cerveja: - R$4,20. Disse o garçom se referindo à Bohemia... - Espere um minuto moço, na barraca ao lado custava R$3,80, mudamos imediatamente! Daqui a pouco eu eu fui convidade a retirar o meu carro de onde tinha deixado para leva-lo ao estacionamento - fechado - da barraca que nos encontrávamos agora.

Água de côco, que sorte! Quatro por seis reais. Cervejinha... Que vida é essa meu Deus!
Papo vem, papo vai, uma cantoria aqui, outra acolá, fui dar um mergulho. A melhor praia ate então para tomar banho. Do mar fiquei prestando atenção numa espécie de aeronave preparada para pouso e decolagens na água. Eu batizei de Hidro Asa Delta. Trata-se de um bote inflável, com uma Asa Delta presa e um propulsor atrás, 2 lugares!

Descobri que o passeio custava R$70,00 e durava cerca de 12 minutos. Parecia ser bem legal, e com minha camera seria possível fazer fotos impressionantes, mas R$70,00 é muito dinheiro para um técnico com mais de 60% da viagem percorrida.
Daqui a pouco olha o que me aparece!

A meninas tinha saído e só tinha ficado Victor para conter meus impulsos. 
- E aê? Marca?
- Você quer?
- Rapaz, pelo preço, 4 por R$25... aqui no cardápio é R$45
- Tá bom moço, pode fazer na manteiga!

Ninguem quis comer, tive que comer tudo sozinho. Elas vieram deliciosamente partidas ao meio com um sabor espetacular de manteiga entranhada em sua carne branca...
Eu tava de um jeito tal que se fosse uma fruta eu tinha comido até o caroço, esbagaçei os bicho tudo, nas duas últimas é que eu tava sem paciencia e só comi o filet. fui tomar banho de mar de novo para tirar a gordura dos dedos.
Pouco tempo que regressei do mar me aparece um tatuador de Henna. Me lembrei que eu tinha vontade de tatuar meu nome, o cara disse que não fazia, mas depois pensou melhor e resolveu fazer, eu assinei meu nome na areia, num papel e o cara ainda consegui escrever diferente do que eu esperava, queria me enrolar com um U mais feito, a gente reclamou e ele ajeitou, no final ainda confessou que queria me levar na conversa, vê se pode. O resultado não é o que eu esperava, mas já deu para saber como eu não quero. Ficou grande, torto e mal desenhado!

Depois que a presepada secou a gente pediu a conta e foi embora, paramos na casa das meninas para elas tomarem banho, paramos no hotel para tomarmos banho, saímos em busca do restaurante Peruano Wanchako. O google maps, indicou o local errado, meu GPS também, o de Victor tava até complicado de acha a rua. Depois que fizemos uma turne pelo centro da cidade e caímos na orla, já perto do ponto de partida eu usei o meu instindo e pedi que Victor seguisse pela orla até o início da rua, uns 3 km de onde nós estávamos, o GPS estava indicando no final da rua. E lá estava, era o terceiro imóvel do lado esquerdo. Legal não é? Não, não é, abre das 12 às 15h e das 19 às 23h. Ai que ódio, já estaa começando a perder a vontade de comer, as meninas desepseradas de fome, mas não sabia o queriam direiro, falaram em McDonald's, quando chegamos lá viram a tapioca do outro lado da rua, daí eu preferi que fossemos para lá, só para lanchar mesmo,  mais tarde voltaríamos ao Wanchako para comer de verdade. Uma cólicas...
Pedimos as tapiocas imensas pro meu apetite que era quase nulo, mas ainda assim eu me aventurei a pedir uma que não tinha no cardápio, uma tradicional com ovo frito, a moça me apontou ela no cardápio, daí eu emendei com um: - Não quero queijo!
(Como se escreve queijo? Na praia na caixinha do rapaz tava assim: QEIJO. Essa nova ortografia tá me deixando confuso)
Só dei duas mordidas na tapioca, tomei todo o café com leite e pedi uma água com gás para ver se dilatava meu sistema digestivo. Alguma coisa estava errada com ele.
Fomos ao posto 7, eu estava com a missão de tocar violão e tinha acabado de descobrir mais uma, não borar minha bermuda branca. Eu já vinha desconfiando da lagosta...

Daqui a pouco chegaram dois garotinhos e uma garotinha de rua, começaram a encher o saco, muito loucos, deviam ter cheirado cola, os menino tinham à mão uma foto de mulher pela de revista, a menina mais louca ainda foi lá embaixo encher um pessoal depois voltou, daqui a pouco a polícia se aproximou, os meninos ficaram inquietos, se bem que eles não ficaram quitos um minuto, daqui a pouco a menina solta um: - E falei para ele que dava meu c* por R$50. Aí eu olhei para a cara da menina, devia ter uns 6 a 8 anos. Daí resolvemos vir embora, eu também não suportaria por muito tempo. No camindo pedi para Victor me deixar logo no Hotel enquanto ele levava as meninas para casa e trazia um chá preto que eu liguei pedindo depois que descobri que no Hotel não tinha. Enquanto ele não chega eu ia sobrevivendo, já estava com febre também. Tomei o chá e um anador e desmaiei, acordei com o despertador do celular dele, seguido de uma batida na porta. Estou melhor, mas perdi o sono, agora a pouco é que ele acordou também, acho que meu teclado tá fazendo muito barulho.
Amanhã é dia de acordar cedo, mais uma praia paradisíaca nos aguarda. Ainda amanhã eu deverei escrever de Porto de Galinhas-PE.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Quinto Dia - Praia do Gunga

Louco para dormir estávamos na noite anterior, a mesma loucura foi nesta manhã para se manter dormindo, mas tinhas um dia inteiro pela frente. Então, já perto do final do horário para o café-da-manhã fomos dar a nossa participação no restaurante do hotel. Voltamos para os ajustes finais e nos mandamos rumo ao litoral sul. O destino ainda não estava muito preciso, mas queriamos ir para a Barra de São Miguel, onde há a foz de um rio, um lugar muito bonito.

Mas como não poderia deixar de ser, para chegarmos até esse ponto da foto acima, conhecemos toda a praia de São Miguel da Barra:

Belíssima por sinal, eu acho que as pessoas que tem algum dinheiro em Maceió vem passar o verão aqui, todas as casas tem pelo menos um quadriciclo, eu inclusive vi uma cena pitoresca: três lorinhas em cima de um veículo desses, umas verdadeira miragem. Descemos um pouco na praia, tomamos uma cerveja, mergulho no mar que parecia uma piscina com a formação de corais logo a frente, mas a piscina logo fica bem funda, a três metros da margem já tava quase para me cobrir, se bem que eu sou baixinho...

Mais ainda não era ali o nosso lugar, então depois da cerveja saimos em busca do encontro do rio com o mar. Andando pela cidade não sei nem com qual comparar aí no Rio Grande do Norte, é bem diferente, bem estruturada, ruas largas.

Até que a rua acabou e chegamos às margens do Rio que buscávamos, rapidamente o Sr. Antônio nos abordou para vender um passeio de barco até a praia do Gunga que ficava do outro lado, R$25 por pessoa. Sem direito a negociação, o veho não baixou nem um real, mas falou que a gente não se arrependeria, que só pagaríamos na volta e tudo mais, depois de muita pressão Victor falou que não queria e que iríamos de carro mesmo, até o mirante e depois à praia!

Foi quando surgiu a história da carteirinha para ter acesso à praia. Só seria permitido o acesso à praia as pessoas que possuissem essa credencial, então rapidamente, antes de concluírmos a manobra para saírmos com o carro, Sr. Antônio arrumou uma pessoa com a tal credencial que poderia nos acompanhar até o mirante e nos deixar na praia pela pequena bagatela de R$20,00. Victor torceu o nariz, mas o inocente na história sou eu e assim fui na onda, permiti que o moço entrasse no carro e nos acompanhasse até lá. Este nos mostrou um caminho mais curto para saímos da cidade e chegamos até o outro lado, sem ter que atravessar a cidade todinha de novo. Paramos para tirar a foto que está no topo deste post. Seguimos até o mirante. Inacreditável como não o vi quando estava vindo de Aracajú ontem, bassei batido mesmo, mas também, estávamos loucos para chegar em Maceió.

Doutor, é coqueiro viu! E do outro lado da rodovia é cana de açucar, com todo um maquinário fazendo a coleta. Antes de chegar ao mirante o nosso guia contava que estas terras pertecem a um político de um município alí perto, que já havia sido prefeito duas vezes, mas na minha opinião o cara era mesmo um mega latifundiário à beira do mar. É tanto coqueiro... quando descemos do mirante pedimos uma água de côco, advinha! Não tinha água de côco, muito incoerente! Em Natal, onde nã otemos tantos coqueiros assim por todos os lados não passaríamos um aperreio desses. O guia explicou também que o dono não deixava tirar um côco sequer, pois todos eram exportados para a Índia, embora mais a frente disseram que todos os frutos eram enviados à Sococo.

Depois de algumas fots naquela paisagem de perder o fôlego (para as pessoas mais fracas) era hora de ver o esquema da carteirinha. Se você chegar lá, sem conhecimento de causa vai dar de cara com um portão enorme, com o nome Faz. Gunga, para mim Fazenda é diferente de Praia.
Tão logo nos aproximamos do portão, um garotinho tratou de abrí-lo, perguntei ao guia se precisávamos falar com alguém, ele mandou seguir e afirmou que o pai do garotinho devia ter saído... A partir daí tudo começou a tomar sentido. Eu já podia imaginar meu nobre guia rindo para sí só pensando: - Mais um, mais um, peguei mais um besta! Deus está vendo viu amigo!
Agora vou expressar minha opião particular sobre a carteirinha: não passa de um mega esquema para enrolar os turistas que vêm à região, e o pior, todo mundo é conivente com isso, quando digo todo mundo me refiro aos alagoanos, aos nativos, à impressa turística, pois quando voltei eu fiz questão de tirar essa história a limpo, pesquisei toda a Internet a respeito, e todos eram unânimes em relação a "locação da carteirinha" a própria Fabiana ficou fazendo charminho com essa história de carteirinha. Minha dica então é: vá à praia, tente entrar, se questionarem você arruma uma carteirinha fácil, fácil, afinal, só quem não tem a tal carteira são os turistas.
Lá dentro, foi que vi a primeira placa "Praia do Gunga ->", curioso não? Estacionamos o carro, o nosso guia nos levou a uma barraca, onde um garçom nos levou a uma mesa, pedi um vale para pagar o rapaz e o liberei. O combinado é que ele voltaria do jeito dele.
Victor malhou bastante de mim, não era para menos menos, mas piadinhas a parte, a praia é belíssima mesmo, possui uma ótima estrutura, várias barracas, tinha música ao vivo, chuveiros e um vendedor de ostras passando para cima e para baixo. - Quanto é sua ostra moço? - R$10,00 a porção com 12. - Poxa, lá em Natal, na praia de Pipa eu ligo pro cara, ele vem até mim e me vende 15 por R$10,00. - Não posso fazer não moço, ele respondeu. Enquanto isso eu tava embasbacado com o tamnho das ostras! Pode abrir então. =D

Na foto não dá para ter uma boa noção do tamanho, mas sem exagero algum eu poderia dizer que é pelo menos três vezes maior que às maiores que eu já havia comido até então. Victor não quis provar. Ótimo! Sobrou mais para mim! No final eu tava cheíssimo, não queria comer mais nada, tomei mais uma cerveja e fui ao mar.
A correnteza empurrava um bocado em direção ao norte, mas pelo menos dava pé, do outro lado, um vacilo e você afundava.
Lá eu conheci um simpática senhora de Belo Horizonte, com sua filha e sobrinhas de Montes Claros. Interessante que quando você fala de Natal as pessoas enchem os olhos, ficam brilhando. Ela me contou que nas próximas férias iria a Natal novamente, perguntou onde era bom de ficar lá, queria alugar um apartamento perto da praia, e as meninas tudo encabuladas. Eu juro que me mantive quierinho, mas quando voltei até à mesa Victor estava me chamando de perigosinho hihhihi, tinha acabado de chegar também um peixe imenso que foi o nosso sustento até o jantar.
Depois do bucho cheio, fui me lavar na água doce, peguei uma bica em frente a cantora, na hora ela tava cantando: - "Ahhhhhhhh é amor, ai  ai  ai é amor"... aí emendou com um: - "Com esse moreno eu vou até para a guerra". Daí eu saí com medo que ela me levasse para o Afeganistão, ou Iraque, sei lá de onde aquele ser era. Depois de rir um pouco fomos tirar uma fotos para não perder o costume. A brincaderia até agora já tem mais de 600 fotos.




Na volta aproveitamos para abastecer com álcool a R$1,60 e viemos para o Hotel, eu fiquei fazendo o post anterior e Victor trabalhando, mas logo depois dormiu. Quando ele acordou, nos arrumamos, ele providenciou uns freepass para a boate e fomos em direção ao restaurante Divina Gula. Uma espécie de bar do Mangai, muito legalzinho, e muito bem frequentado, eu já tava ficando vesgo. Tomamos uma cachaça da casa, a Divininha, com mel! Depois ficamos na caipiroska com um flango caipira flito à passarinho. Passava das onze da noite quando começamos a pior parte da noite.
Maceió tem um negócio que todas as ruas são de mão única, se uma rua tem sentido para direita, a próxima tem sentido inverso, parece legal não? Pois para quem é de fora não é nada legal, ainda mais com a cidade mal mapeada no GPS. Saímos em busca da boate LIFE, vimos no mapa antes de sair no hotel, gravamos o endereço no GPS, e percorremos a rua inteira, umas 115 vezes, várias voltas e nada de a gente achar a bendita boate. Outra moda aqui são as ruas sem saída, você já não pode entrar em todas as ruas e de quebra as que você entra não tem saída, é muita maldade! Sei que lá para as tantas, quando finalmente encontramos um transeunte perguntamos pela boate, ele apontou para atrás de nós dizendo que havíamos acabado de passar por ela e que achava que ela estava fechada, era o tiro de misericórdia para eu ir embora para casa dormir.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Quarto Dia - Caminho para Maceió

A segunda-feira amanheceu preguiçosa, lentamente fomos juntando nossas coisas e nos arrumando para mais uma pequena jornada. Estrada não tem sido problema para a gente, adoramos e nos divertimos bastante! Mas depois do café do hotel, descemos nossas coisas, fizemos o check-out, o atendente novato tentou enrolar Victor de várias maneiras mas eu estava atento hehehehe. Quando estávamos encerrando tudo lá Fabiana nos liga dizendo que conseguiu contato com sua amiga em Maceió e que queria ir conosco. Como a gente gosta de conforto e mordomia levamos conosco nossa comissária de bordo! Mas antes disto tivemos que pagar o resgate a sua sequestradora que foi trabalhar e a deixou trancada dentro de casa, coitadinha...
De lá seguimos para o Shopping Riomar onde buscávamos um sinal de internet de vergonha para Victor conseguisse fazer uma ligação VoIP, mas sem sucesso, mais minutos jogados no lixo, mas tudo bem, estamos de férias mesmo. Seguimos para a ponte Newton Navarro, digo João Alves, são tão parecidas que eu confundo, a ponte liga Aracajú ao litoral norte começando por Parque do Coqueiros, alí paramos num posto para comprar gelo, nossa geladeira estava esquentando, me perdi um pouco alí, fomos bater na praia de Atalaia Nova, ótimo, mais um destino para o nosso portifólio. rsrsrs

Depois que acertamos o caminho seguimos pela rodovia SE-001, seguimos pelo litoral até ao município de Pirambú, dalí era impossível seguir em frente, a rota continuou para oeste em direção a BR-101. Todo caminho é belíssimo, várias plataformas no horizonte, areias branquinhas e coqueiros. Coqueiros??? Eu acho que vi alguns, eu sei que do outro lado da fronteira é bem diferente! Vi também algumas unidades de bombeio e isso agora me fez lembrar como é forte a influência da Petrobras no estado do Sergipe e principalmente da cidade de Aracajú, tudo gira em torno dela, as unidade são dentro da cidade. Os lixeiros em alguns pontos são verde, amarelo e branco, na ordem do logotipo da empresa.

Na BR-101 percorremos mais 23 km, no penultimo km paramos para completar o tanque, o preço estava convidativo. Só lembrando, sempre peça o cupom fiscal.
No km seguinte entramos a direita, em frente a um posto policial, e seguimos por mais uns 40 km em direção ao Rio São Francisco, próximo o município de Neópolis/SE.

E de cara uma fila imensa para pegar a balsa! Larguei o carro e fui até lá na frente, ver quantos carros tinha, qual era o caso e tirar algumas fotos para ver se o tempo passava mais rápido. Resultado, um caminhão, um trator e 19 carros, e umas 20 fotos. Conclusão: Esperar pela segunda balsa já que não caberíamos na primeira. A travessia custa R$13,00 para carros pequenos, na balsa cabem em torno de 17 carros, a travessia dura uns 15 minutos, mas o embarque e desembarque leva uns 10 minutos também. Só vale pelo passeio e pelo fato que você cair bem pertinho da AL-101, senão vá pela ponte, é muito mais rápido e barato. Com os R$13,00 é possível percorrer pelo menos 72 km de carro.

Chegamos em Penedo-AL, já passavam das duas horas da tarde. A cidade é pequena mas possui um valor histórico imenso. De cara o centro comercial com aquelas fachadas em estilo antigo.

Saímos perdidos pela cidade e demos de cara com essa igreja. - Vai Victor, tira uma foto!

Depois começamos a perguntar onde ficava o museu do Paço Imperial, mas curiosamente as pessoas não sabiam onde ficava, sequer tinham conhecimento do que se tratava! Mas suspeitávamos de um loca e fomos conferir, e achamos, mas antes disso algo me chamou atenção.

Você deve estar se perguntando o que tem demais nessa igreja.

E muito mais outras imagens belíssimas, o teto todo pintado com afrescos, várias imagens de santos. Tem um rapazinho que atende os turistas lá, ele dá boa tarde e aperta o play, começa a falar tudo decoradinho, conta a história da igreja, que ela era particular de uma família abolicionista, a qual recebia os escravos que pedia socorro escondendo-os atrás do atras, num buraquinho na parede que cabiam uns três ou quatro enquanto não eram emitidas suas cartas de alforria. Ai eu perguntei: - três ou quatro dias sem comer, beber, ou sequer ir à casinha?! - Isso mesmo, ele respondeu, depois ele disse o nome dos santos de todas as imagens, que o altar era em madeira folheada a ouro, disse o nome da madeira... Numa sala do lado esquerdo tinha uma pia de batismo trazida da europa e uma gaveteiro em madeira nobre, mais de duzentos anos e não deu cupim, o meu guarda-roupa lá em casa não tem nem 10 anos e está se desmanchando :(
Na sala do lado direito estavam guardados os restos mortais da família dentro de urnas. Assinei o livro, dei R$ 2,00 para ajudar na conservação da igreja ou do bem-estar do garoto, não sei.
Ahhhh, claro, o Paço Imperial fica do lado da Igreja, mas estava fechado.

Saímos de Penedo em direção à Piaçabuçu/AL, onde estava previsto a parada para o almoço. 

É impressionante como tudo muda depois que mudamos de estado, tudo parecia mais bonito, não sei se por ser novidade inspirava toda essa admirição. No meio do caminho tomamos uma decisão importante, não pararíamos para almoçar, economizaríamos esse tempo e destruiríamos os pacotes de Club Social com pate de presunto e biscoito recheado, tudo regado a Citrus. Seguimos margeando o Rio São Francisco, muitas paisagens bonitas, mas poucas fotos tiradas, eu acho que Victor estava ficando enfadado da viagem... Passamos Piaçabuçu e a direção da estrada mudou para o Norte, quando eu parei de contar os coqueiros que tinha visto até então eu estavam em 1.325.765.106 pois quando eu olhei no horizonte e vi aquele mar de coqueiros junto ao mar azul eu desisti. Num ponto alto eu parei para tirar umas fotos.

Daí eu pedi para Victor ir dirigindo para passar o sono dele pois eu queria mesmo era tirar foto de cada pedacinho dessa paisagem deslumbrante, não vou colocar todas aqui porque dá trabalho, mas tem cada uma...
No caminho, cada curva era uma flash e um grito empolgado de "Caraleo!". Pode escrever palavrão aqui?
Passamos batido no Mirante do Gunga, não encontrei a placa e depois eu tava doido para chegar! Antes do pôr-do-sol estávamos chegando em Maceió, era como se a gente estivesse voltando para Natal pela Rota do Sol, mas confesso a vocês, tinha muita coisa interessante para se ver. De cara o choque estrutural, as ruas estreitas, não pareciam nem um pouco com Aracajú, tantas curvinhas e tantos coqueiros dentro da cidade. Deixamos a nossa comissário na casa de sua amiga, que fica bem na entrada da cidade por esse caminho, e como não poderia deixar de ser o GPS indicou o local errado, todos eles!! Mas com um pouco de astúcia conseguimos encontrar o referido edifício. Dalí seguimos para o Hotel, 5 km dalí, dessa vez o GPS errou menos, acertou a rua, mas o Ritz Coralli nos apareceu antes do que esperávamos. Todo aquele bububu para entrar, e a primeira impressão foi ótima, o hotel é novo, moderno, requintado sem exageros, cheio dos gadgets e com internet de primeira. Feito dois maníacos a primeira coisa que fizemos foi ligar os computadores e procurar pelas redes sem fio, enquanto Victor tentava descobrir a senha na recepção eu já tinha metido o cabo no tomada e já está dando sinais de vida! Depois que colocamos a vida em ordem, falamos com quem precisávamos, respondemos mensagens, e-mails e sinais de fumaça saímos para jantar. O destino era o Divina Gula, mas ele fecha na segunda, então saímos sem destino numa cidade desconhecida. Chegamos ao Carlitos, na orla e comemos uma deliciosa pizza Siciliana/Carne de Sol, depois disso estava quase imposível manter-se acordado.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Terceiro Dia - Aracajú



Mais um dia e a sensação de que já está tudo dominado por aí já começa a tomar conta. As impressões são as seguintes: A cidade é pequena, limpa, organizada, bem sinalizada, muito agradável. Porém em alguns lugares é possível sentir um certo mal cheiro trazido pelos rios que cruzam a cidade. Se fala muito em qualidade de vida aqui e é verdade que há estrutura para isso, mas curiosamente as pessoas parecem mal humoradas, por vezes eu fui mal atendido em alguns locais. Isso não é regra, mas numa cidade que vem investindo em turismo com aqui era de se esperar uma reação diferente. Agora nos restaurantes onde se paga um pouco mais caro, a coisa muda de figura!

O dia hoje começou um pouco mais tarde, descansamos mais, afinal é domingo, mas ainda assim fomos ao Oceanário mantido pelo Projeto Tamar que é Patrocinado pela Petrobras, nem me pergunte quando custa a entrada porque quando cheguei lá dei uma carteirada e entramos na faixa! Não atendeu minhas espectativas, vários aquários, muitos peixes, bonitos, estranhos, gostosos, não comi, mas deu uma vontade danada! Só tinha duas tartarugas lá, em aquários separados eu esperava por um monte de vários tamanhos. Acho que isso eu só vou ver amanhã em Pirambú, vou dar uma parada lá para conferir.

Depois de tanto peixe eu não resisti e fomos atrás de comer peixe frito, entrei em contato com minha guia oficial e ela nos levou ao Confraria do Cajueiro. Adorei o lugar, simples mas muito aconchegante, do jeito que eu gosto. Mesinha debaixo de um enorme cajueiro, à beira do Rio Sergipe. Não acertamos nada do que pedimos do cardápio, parecia que tudo estava faltando, mas a opção que restou foi muito boa, um tal de peixe vermelho frito com um molho muito bom de tomate, a cervejinha foi inevitável. Depois disso uma sobremesa saborosísima na casa de Ana Maria e voltamos para o Hotel... advinha fazer o que! Isso mesmo, dormi até depois das 21hs, daí fomos comer sushi e, para não ficar só nisso, um Yakisoba para completar; tiramos mais algumas fotos da orla e fomos dar uma olhada no movimento na cidade, mas logo cedo voltamos para planejar os próximos passos. a expectativa está grande, coisas ainda melhores estão por vir. Vitão tá alí só montando uma mega programação bombástica que eu já estou até com medo.

Obrigado Aninha e Fabiana pela companhia, apoio e paciência com a gente, we'll be back again!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Segundo Dia - Aracaju


Não me recordo bem onde parei no último post, a internet do Hotel está horrível, e eu acho é pouco, afinal, 11hs da manhã não é hora de ficar preguiçando.

Na sexta a noite quando chegamos, depois de nos alojarmos, tomarmos um banho renovador saímos para ver a orla da praia e jantar num restaurante cuja especialidade são batatas recheadas do tipo suíça, como aquelas que podíamos saborear no Iá Batata. Um prato para duas pessoas foi suficiente para quatro e ainda sobrou um pouco, cervejinha de leve para aliviar as tensões. Depois desse programa light ninguém tinha disposição para fazer mais nada. Hora de descansar.


Na manhã seguinte foi dia de praia, pegamos nossas guias e fomos para a praia de... Sabe que é difícil dizer quando termina uma praia e termina outra, não há limites ou acidentes geográficos que possam delimitar bem uma praia da outra, diferente do que costumamos ver em Natal e região. Certo é que há uma barraca de nome Parati que estava lotadíssima, não havia mais uma mesa sequer, a solução foi ficarmos numa barraca ao lado, que aos poucos foi ficando lotada também, mas quando chegamos ainda havia bastantes lugares. Demorou muito e percebemos o razão disso. Entenderam? Demorou muito, o primeiro pedido demorou uns 40 minutos para ser atendido. Eu acho que o garçom era baiano, descansado demais, não resolvia nada para ninguém, e suas colegas sequer o ajudavam, pois aquelas eram as mesas dele. Parecia um serviço público, ninguém estava ali para servir a clientela, mas tudo bem estou de férias e pacientemente aguardei minha cajaroska e as Lambretas que a uns 13 anos não comia. Delícia.




Enquanto os colegas que trabalham para a barraca pareciam ignorar nossa presença, os vendedores ambulantes esbanjavam simpatia e atenção, oferecendo provas dos seus amendoins cozidos a todo instante, acho que tive que dizer não umas 115 vezes, como assim diria meu amigo Bobinho. Amendoim era o carro chefe, mas tinha Ótica ambulante e vendedores de Gadgets.

Não vou dizer que as praias são lindas porque para quem vem de Natal e está na espectativa de chegar em Maragogi e Porto de Galinhas, é melhor que eu seja imparcial. A faixa de areia é imensa para os padrões nos quais estou mal acostumado, areia fina e dura, o mar começa marrom, fruto do deságue das águas do Rio Sergipe e seus afluentes, mas logo toma uma tonalidade azul escura e mais a frente ainda está toda enfeitada com plataformas de petróleo.

Depois que conseguimos queimar as costas de Victor e nossa paciência se esgotou com o atendimento partimos para um city tour. Não lembro o nome de todos os lugares que fomos, mas temos fotos de tudo. Mirante, Ponte do Imperador, Mercado de Artesanato e outras coisas, tem até uma ponte Newton Navarro. Na verdade, com outro nome, mas há uma Ponte de Todos igualzinha aqui, talvez só mais extensa e mais baixa. Seguimos para o parque da cidade onde demo uma bela caminhada, lá há um zoológico, tiramos fotos belíssimas de alguns animais. É interessante ver o pessoal fazendo pic-nic no parque, tipo aquela coisa que a gente vê nos filmes que mostram alguma coisa do Central Park, vêm grupos de amigos ou familiares, estendem um pano no chão e ficam ali deitados, sentados, conversando. Acho que em Natal o pessoal é tão fresco que nem no chão senta com nojo... No parque há também um teleférico que nos leva a um ponto mais alto onde tem uma imagem da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Conceição. Lá de cima é possível ver uma vista panorâmica da cidade, do Parque dos Coqueiros que é do outro lado do Rio Sergipe e do marzão azulado.










A essa altura os estômagos começam a avisar alguma coisa e aquela sensação de vazio nos preenchia, acho que era hora de comer. Como ninguém queria almoçar, já eram mais de quatro horas da tarde, fomos ao Shopping Jardins para comer alguma coisa rápida na Praça de Alimentação. Shopping bacana, acredito que maior que o Natal Shopping. Não vou comparar com o Midway porque shopping que é shopping tem que nos dar uma chance para se perder dentro dele e não no estacionamento.

Depois do enfado do dia era hora de descansar e se preparar para o by-night.