sábado, 31 de janeiro de 2009
Oitavo Dia - Porto de Galinhas/PE
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Sétimo Dia - Maragogi/AL
E assim começou nosso dia, a previsão do tempo acertou em cheio! Arrumamos nossa bagagem e a nós e descemos para o café-da-manhã, passamos na recepção e pedimos para fecharem a nossa conta. Eu ainda com receio de comer, tomei mais uma xícara de chá preto, ataquei uma banana, depois umas fatias de bolo com suco de laranja. Eu ainda estava meio choco. Depois que encerramos tudo Victor se ofereceu para conduzir o carro. O GPS mostrou direitinho o caminho para a AL-101 e logo estávamos seguindo rumo ao norte em direção a Maragogi, uma pequena viagem de uns 170 km. Só não vou comparar com a viagem para Guamaré porque lá não tem brisa marinha, coqueiros e mar azul.
Quando menos esperamos estávamos em Maragogi e o tempo havia mudado completamente, estava até difícil distinguir a diferença entre o azul do mar e o azul do céu.
Por incrível que pareça aquele pequeno povoamento estava mapeado no GPS. Entramos, fomos direto para a rua à beira-mar. O restaurante Frutos do Mar parecia ser o que tinha a melhor estrutura, e era mesmo o mais arrumadinho. Agendamos nosso passeio que saíria em 10 minutos, esperei 20 e fui perguntar de novo, ela me falou que sairia ao meio dia, mas no meio relógio já apontava meio-dia, aí ela se saiu com um "daqui a pouquinho". Eu já falei que odeio esperar?
Mas logo apareceu um rapaz convidando os passageiros para embarcar. A viagem dura em torno de 15 minutos até o corais de recifes à umas 3.3 milhas náuticas, algo em torno de 6 km da costa. Já que eu falei em números, vamos conversar um pouco mais sobre esse assunto: o passeio custou R$30,00 por pessoa. Vale até mais, realmente vale muito a pena e ir lá e não visitar os corais é o mesmo que não, é a principal atração do local. Umas vez dentro do barco, proteja seu dinheiro. Um rapaz simpático vai te oferecer um mergulho com cilindro de uns 12 a 15 minutos, pronfudidade de até 6 m pelo pequeno valor de R$60,00. Quer fotos? Eles tem equipamento para isso, custa R$20 um CD com as fotos desse momento único onde você pode voltar outras vezes. Tá tudo muito caro? Também acho, mas tem o aluguel do snorkel, um é R$10, alugando dois fica por R$15. Nós alugamos e vimos muitos peixinhos. Uma vez li em algum lugar que os peixinhos daqui eram domesticados. Coisa nenhuma, eles estão é famintos, sempre via um, dois ou pequenos cardumes de peixes. Mas lá na frente, onde tinha um certo aglomerado de pessoas, havia vários peixes, muitos! E o fotógrafo tirando foto do pessoal junto deles. Aí eu pensei: é o encantador de peixes! Que nada, o fanfarrão tava dando comida para os peixes, o que até então eu tinha sido informado de que era proibido. Você nobre leitor, com fome, ficaria perto de quem tem comida ou de quem tem cólicas?
O clima foi fechando de novo, o tempo de 90 minutos de duração do passeio também. O pessoal voltando para as embarcações que os trouxeram até alí com medo de se molhar com a chuva, talvez. E nós lá, bem longe negociando com o último dos fotógrafos. Conseguimos tirar algumas fotos pela metade do preço, sem gravação de CD, as descarregaríamos diretamente em nossos notebooks.
- Nada Victor, o barco vai embora!
Eu pensei que sentiríamos muito frio, mas por sorte o vento estava a favor, o que fazia com que sua velocidade relativa fosse praticamente nula.
Quando chegamos ao restaurante a única coisa que deu para fazer foi pagar o aluguel dos equipamentos e tirar o sal do corpo numa ducha. Saímos dali em busca de um restaurante mais vago, mas na intenção de voltar alí pois o rapaz nos levaria as fotos. Um outro rapaz na rua disse que nos levaria num restaurante bom e barato e depois nos ajudaria a encontrar o nosso fotógrafo. Este nos levou ao restaurante Porto Rico, bem simples, mas com um atendimento excepcional para o lugar, o nosso atendente Marcelo foi super cordial, a fineza em pessoa. Nota dez para ele. Comemos um maravilhoso peixe cozido com arroz e pirão. Eu já estava recuperando meu apetite, isso parecia um bom sinal. Quanto custou? Apenas R$25,00 comemos Victor e eu e sobrou o suficiente para mais uma pessoa. É verdade que eu não bati bem como de costume.
A chuva já tinha passado, o bucho cheio, era hora de começa a nossa saga em busca do fotógrafo. To make a long history short a gente rodou pouco mais de uma hora dentro da vila em busca dele, retornamos ao Frutos do Mar várias vezes percorremos a orla, perguntamos aos locais. Ocasionalmente conhecemos o restaurante Ponto de Embarque, onde ele deveria estar, mas não estava, lá descobrimos que eles cobravam a metade do preço pelo passeio. Ainda bem que foi muito bom senão...
Aprendi noutra viagem que quem converte não se diverte!
A já estava ficando chateado, Victor super determinado a encontrar o rapaz, eu ajudei como pude, sendo paciente é claro! Mas já fazia uma hora que a gente rodava alí e era hora de pegar estrada para não chegarmos muito tarde em Porto de Galinhas. Como era perto, apenas 100 km, eu fui digirindo, estava me sentindo bem. Choveu muito na estrada, tinha treminhões que subiam as ladeiras da estrada a 8 km/h e não havia chance de ultrapassagem. A estrada de acesso para Porto está em obra de duplicação, a pista atual é boa, mas não tem acostamento, na estrada umas placas chamavam atenção para o desnível da pista em ralação ao lugar onde deveria existir o tal acostamento. A figura da placa era tão singela... O desnível em alguns pontos passava de 1 metro, era um verdadeiro PENHASCO!! Não obstante, quase chegando, o fluxo foi interrompido, um caminhão daqueles que tem um prancha para transpostar carros quebrados estava atravessado na pista. Tinha um Ford Ka virado no... acostamento? Tava lá no meio do canavial. A gente chegou a conclusão que ele tentou forçar uma ultrapassagem, mas não deu, para se livrar da colisão eu foi para o acostamento que não existia. Ainda bem que eu estava calmo e dirigindo devagar! Esse meu anjo da guarda é forte mesmo.
Na programação eu não tinha encontrado Porto de Galinhas no GPS, mas o município de Ipojuca/PE está lá e a Praia de Porto de Galinhas está toda mapeadinha, mas é claro que o endereço da Pousada não seria facilmente encontrado, traziamos no computador um mapa da praia com a localização de todas as pousadas. Trabalhando em conjunto conseguimos chegar!
Pegamos o quarto, acho que Victor se chocou, estava mal acostumado! Para mim está ótimo. Estamos hospedados na Pousada A Casa Branca, credenciada a Hosteling International, mas como a gente é bacana a gente reservou um quarto privado. Em meio a chuva que ameaçava cair saímos para jantar. Quando achei um local para estacionar o rapaz me surpreendeu dizendo que cobraria R$3,00 antecipados para pastorar o meu carro. Eu dei R$2,00 e prometi pagar o restante na volta. Claro que eu não cumpri a promessa, ainda mais depois que eu entreguei a nota azul ele disse que não podia cobrar porque estava no meio da rua e se a polícia visse... Que cara de pau, e não foi só! Antes de parar, eu perguntei pelo restaurante La Tratoria, ele respondeu que lá era muito caro, que não gastaria o dinheiro dele alí não e mais um monte de coisas que não consegui compreender. Eu fiquei com aquela cara de exclamação, Victor começou a rir... Pensei, ainda bem que eu vou gastar o meu dinheiro e não o dele, senão ele iria ficar mais puto ainda comigo. O fato é que o restaurante estava cheio, depois tinha outro, mas não tinha nada que nos agradasse e parecia que meu desejo de comer massa não seria realizado. Demos uma caminhada por aquele calçadão cheio de turistas, em frente a alguns restaurantes eu até hesitei em perguntar se ali se falava português, não que eu não desenrolasse um inglês, ou espanhol, mas italiano era demais. Paramos noutro restaurante, digamos genérico e pedi um spagetti à parisiense. Só se parecia com o dos meus sonhos pelo fato do molho branco, dividi o pouco de macarrão com Victor e mais a frente dividimos um crepe, de bacon, frango e queijo... É melhor irmos logo para Pousada, vamos comendo no caminho! Não é o que vocês podem estar pensando, estava ameaçando chover mais!!
Pausa para um pequeno vídeo
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Sexto Dia - Praia do Francês

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Quinto Dia - Praia do Gunga
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Quarto Dia - Caminho para Maceió
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Terceiro Dia - Aracajú
domingo, 25 de janeiro de 2009
Segundo Dia - Aracaju
Não me recordo bem onde parei no último post, a internet do Hotel está horrível, e eu acho é pouco, afinal, 11hs da manhã não é hora de ficar preguiçando.
Na sexta a noite quando chegamos, depois de nos alojarmos, tomarmos um banho renovador saímos para ver a orla da praia e jantar num restaurante cuja especialidade são batatas recheadas do tipo suíça, como aquelas que podíamos saborear no Iá Batata. Um prato para duas pessoas foi suficiente para quatro e ainda sobrou um pouco, cervejinha de leve para aliviar as tensões. Depois desse programa light ninguém tinha disposição para fazer mais nada. Hora de descansar.
Na manhã seguinte foi dia de praia, pegamos nossas guias e fomos para a praia de... Sabe que é difícil dizer quando termina uma praia e termina outra, não há limites ou acidentes geográficos que possam delimitar bem uma praia da outra, diferente do que costumamos ver em Natal e região. Certo é que há uma barraca de nome Parati que estava lotadíssima, não havia mais uma mesa sequer, a solução foi ficarmos numa barraca ao lado, que aos poucos foi ficando lotada também, mas quando chegamos ainda havia bastantes lugares. Demorou muito e percebemos o razão disso. Entenderam? Demorou muito, o primeiro pedido demorou uns 40 minutos para ser atendido. Eu acho que o garçom era baiano, descansado demais, não resolvia nada para ninguém, e suas colegas sequer o ajudavam, pois aquelas eram as mesas dele. Parecia um serviço público, ninguém estava ali para servir a clientela, mas tudo bem estou de férias e pacientemente aguardei minha cajaroska e as Lambretas que a uns 13 anos não comia. Delícia.
Enquanto os colegas que trabalham para a barraca pareciam ignorar nossa presença, os vendedores ambulantes esbanjavam simpatia e atenção, oferecendo provas dos seus amendoins cozidos a todo instante, acho que tive que dizer não umas 115 vezes, como assim diria meu amigo Bobinho. Amendoim era o carro chefe, mas tinha Ótica ambulante e vendedores de Gadgets.
Não vou dizer que as praias são lindas porque para quem vem de Natal e está na espectativa de chegar em Maragogi e Porto de Galinhas, é melhor que eu seja imparcial. A faixa de areia é imensa para os padrões nos quais estou mal acostumado, areia fina e dura, o mar começa marrom, fruto do deságue das águas do Rio Sergipe e seus afluentes, mas logo toma uma tonalidade azul escura e mais a frente ainda está toda enfeitada com plataformas de petróleo.
Depois que conseguimos queimar as costas de Victor e nossa paciência se esgotou com o atendimento partimos para um city tour. Não lembro o nome de todos os lugares que fomos, mas temos fotos de tudo. Mirante, Ponte do Imperador, Mercado de Artesanato e outras coisas, tem até uma ponte Newton Navarro. Na verdade, com outro nome, mas há uma Ponte de Todos igualzinha aqui, talvez só mais extensa e mais baixa. Seguimos para o parque da cidade onde demo uma bela caminhada, lá há um zoológico, tiramos fotos belíssimas de alguns animais. É interessante ver o pessoal fazendo pic-nic no parque, tipo aquela coisa que a gente vê nos filmes que mostram alguma coisa do Central Park, vêm grupos de amigos ou familiares, estendem um pano no chão e ficam ali deitados, sentados, conversando. Acho que em Natal o pessoal é tão fresco que nem no chão senta com nojo... No parque há também um teleférico que nos leva a um ponto mais alto onde tem uma imagem da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Conceição. Lá de cima é possível ver uma vista panorâmica da cidade, do Parque dos Coqueiros que é do outro lado do Rio Sergipe e do marzão azulado.
A essa altura os estômagos começam a avisar alguma coisa e aquela sensação de vazio nos preenchia, acho que era hora de comer. Como ninguém queria almoçar, já eram mais de quatro horas da tarde, fomos ao Shopping Jardins para comer alguma coisa rápida na Praça de Alimentação. Shopping bacana, acredito que maior que o Natal Shopping. Não vou comparar com o Midway porque shopping que é shopping tem que nos dar uma chance para se perder dentro dele e não no estacionamento.
Depois do enfado do dia era hora de descansar e se preparar para o by-night.

