quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Sexto Dia - Praia do Francês

Não contei que ontem passamos pelo local onde sai o passeio das 9 ilhas, que depois fiquei sabendo que só são 4. Pois bem, deixamos nossos nomes, a moça disse que estava saindo às 9:30 que chegássemos uns 30 minutos. Beleza! Depois da decepção de ontem não espera ter outra logo cedo na manhã. O passeio custava R$25,00 por pessoa, no hotel tinha um panfleto oferencendo o mesmo passeio, mas pelo dobro do preço, mas incluía o translado, mas para quem tá de carro, nem se compara e depois é facinho de chegar lá.
Acordamos cedo, chegamos no horário combinado, mas só nós chegamos... aguardamos 30 minutos e nada, com mais 10 minutos chega um grupo de umas 5 pessoas, mas acabaram desistindo do passeio. O barquinho tem capacidade para 50 pessoas, não é à toa que não seria viável um passeio com duas pessoas. Ontem eu tinha convidade Fabiana para fazer o passeio conosco, mas ela falou que iria para a praia do Francês. Agora foi a nossa vez de se intrometer no passeio dela, liguei para ela, 10:00h e ainda dormindo. - To chegando aí em 10 minutos, se arrume! Em 20 minutos chegmaos lá, estavam quase prontas, só então eu conheci a sua simpática prima Layane.
Juntos seguimos para a Praia do Francês, chegando lá não vai faltar quem te conduza a um estacionamento e à respectiva barraca, as meninas já tinham uma indicação, curiosamente eu acabei estacionando vizinho à Paraíso Tropical, o garçom perguntou logo quem foi que indicou, o flanelinha já tinha o nome da ponta da língua, na verdade chegamos alí sem indicação, apenas a vaga de estacionamento nos conduziu até alí. Nos arrumaram uma mesinha com quatro cadeiras e perguntamos o preço da cerveja: - R$4,20. Disse o garçom se referindo à Bohemia... - Espere um minuto moço, na barraca ao lado custava R$3,80, mudamos imediatamente! Daqui a pouco eu eu fui convidade a retirar o meu carro de onde tinha deixado para leva-lo ao estacionamento - fechado - da barraca que nos encontrávamos agora.

Água de côco, que sorte! Quatro por seis reais. Cervejinha... Que vida é essa meu Deus!
Papo vem, papo vai, uma cantoria aqui, outra acolá, fui dar um mergulho. A melhor praia ate então para tomar banho. Do mar fiquei prestando atenção numa espécie de aeronave preparada para pouso e decolagens na água. Eu batizei de Hidro Asa Delta. Trata-se de um bote inflável, com uma Asa Delta presa e um propulsor atrás, 2 lugares!

Descobri que o passeio custava R$70,00 e durava cerca de 12 minutos. Parecia ser bem legal, e com minha camera seria possível fazer fotos impressionantes, mas R$70,00 é muito dinheiro para um técnico com mais de 60% da viagem percorrida.
Daqui a pouco olha o que me aparece!

A meninas tinha saído e só tinha ficado Victor para conter meus impulsos. 
- E aê? Marca?
- Você quer?
- Rapaz, pelo preço, 4 por R$25... aqui no cardápio é R$45
- Tá bom moço, pode fazer na manteiga!

Ninguem quis comer, tive que comer tudo sozinho. Elas vieram deliciosamente partidas ao meio com um sabor espetacular de manteiga entranhada em sua carne branca...
Eu tava de um jeito tal que se fosse uma fruta eu tinha comido até o caroço, esbagaçei os bicho tudo, nas duas últimas é que eu tava sem paciencia e só comi o filet. fui tomar banho de mar de novo para tirar a gordura dos dedos.
Pouco tempo que regressei do mar me aparece um tatuador de Henna. Me lembrei que eu tinha vontade de tatuar meu nome, o cara disse que não fazia, mas depois pensou melhor e resolveu fazer, eu assinei meu nome na areia, num papel e o cara ainda consegui escrever diferente do que eu esperava, queria me enrolar com um U mais feito, a gente reclamou e ele ajeitou, no final ainda confessou que queria me levar na conversa, vê se pode. O resultado não é o que eu esperava, mas já deu para saber como eu não quero. Ficou grande, torto e mal desenhado!

Depois que a presepada secou a gente pediu a conta e foi embora, paramos na casa das meninas para elas tomarem banho, paramos no hotel para tomarmos banho, saímos em busca do restaurante Peruano Wanchako. O google maps, indicou o local errado, meu GPS também, o de Victor tava até complicado de acha a rua. Depois que fizemos uma turne pelo centro da cidade e caímos na orla, já perto do ponto de partida eu usei o meu instindo e pedi que Victor seguisse pela orla até o início da rua, uns 3 km de onde nós estávamos, o GPS estava indicando no final da rua. E lá estava, era o terceiro imóvel do lado esquerdo. Legal não é? Não, não é, abre das 12 às 15h e das 19 às 23h. Ai que ódio, já estaa começando a perder a vontade de comer, as meninas desepseradas de fome, mas não sabia o queriam direiro, falaram em McDonald's, quando chegamos lá viram a tapioca do outro lado da rua, daí eu preferi que fossemos para lá, só para lanchar mesmo,  mais tarde voltaríamos ao Wanchako para comer de verdade. Uma cólicas...
Pedimos as tapiocas imensas pro meu apetite que era quase nulo, mas ainda assim eu me aventurei a pedir uma que não tinha no cardápio, uma tradicional com ovo frito, a moça me apontou ela no cardápio, daí eu emendei com um: - Não quero queijo!
(Como se escreve queijo? Na praia na caixinha do rapaz tava assim: QEIJO. Essa nova ortografia tá me deixando confuso)
Só dei duas mordidas na tapioca, tomei todo o café com leite e pedi uma água com gás para ver se dilatava meu sistema digestivo. Alguma coisa estava errada com ele.
Fomos ao posto 7, eu estava com a missão de tocar violão e tinha acabado de descobrir mais uma, não borar minha bermuda branca. Eu já vinha desconfiando da lagosta...

Daqui a pouco chegaram dois garotinhos e uma garotinha de rua, começaram a encher o saco, muito loucos, deviam ter cheirado cola, os menino tinham à mão uma foto de mulher pela de revista, a menina mais louca ainda foi lá embaixo encher um pessoal depois voltou, daqui a pouco a polícia se aproximou, os meninos ficaram inquietos, se bem que eles não ficaram quitos um minuto, daqui a pouco a menina solta um: - E falei para ele que dava meu c* por R$50. Aí eu olhei para a cara da menina, devia ter uns 6 a 8 anos. Daí resolvemos vir embora, eu também não suportaria por muito tempo. No camindo pedi para Victor me deixar logo no Hotel enquanto ele levava as meninas para casa e trazia um chá preto que eu liguei pedindo depois que descobri que no Hotel não tinha. Enquanto ele não chega eu ia sobrevivendo, já estava com febre também. Tomei o chá e um anador e desmaiei, acordei com o despertador do celular dele, seguido de uma batida na porta. Estou melhor, mas perdi o sono, agora a pouco é que ele acordou também, acho que meu teclado tá fazendo muito barulho.
Amanhã é dia de acordar cedo, mais uma praia paradisíaca nos aguarda. Ainda amanhã eu deverei escrever de Porto de Galinhas-PE.

Nenhum comentário: